Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/8981

Title: Ensino superior em Portugal e acesso ao mercado de trabalho: que relação?
Authors: Rego, Conceição
Caleiro, António
Vieira, Carlos
Vieira, Isabel
Baltazar, Maria da Saudade
Editors: Rego, Conceição
Caleiro, António
Vieira, Carlos
Vieira, Isabel
Baltazar, Maria da Saudade
Keywords: Desenvolvimento Territorial
Mercado de Trabalho
Redes de Ensino Superior
Issue Date: Oct-2013
Publisher: , CEFAGE – Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia
Citation: Rego, Conceição; Vieira, Carlos; Vieira, Isabel; Baltazar, M. Saudade, Caleiro, António (2013), Ensino superior em Portugal e acesso ao mercado de trabalho: que relação?, in Redes de Ensino Superior: Contributos Perante os Desafios do Desenvolvimento, (coord.) Conceição Rego, António Caleiro, Carlos Vieira, Isabel Vieira e Maria da Saudade Baltazar, CEFAGE – Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia, Universidade de Évora, ISBN: 978-989-20-4215-2, Outubro.
Abstract: As instituições de ensino superior (IES), quando analisadas do ponto de vista da sua localização no território, produzem efeitos de natureza diversa: de natureza económico-financeira, de melhoria do ambiente urbano, de melhoria do capital humano, de aumento da transferência de conhecimento entre as instituições de ensino superior e o tecido produtivo, entre outros. A frequência de ensino superior é entendida, na generalidade dos casos, pelos estudantes e pelas famílias, como um investimento. Um investimento numa vida melhor no futuro, decorrente, em boa medida, da capacidade de enfrentar de forma mais robusta o mercado de trabalho e obter melhores remunerações e, consequentemente, melhor qualidade de vida. As decisões relativas à permanência durante mais ou menos tempo no sistema educativo são, de um modo geral, tomadas pelos pais que, à distância de uma geração, antecipam o nível de capital humano que a sociedade virá a ter no futuro. No fundo, os pais escolhem entre o contributo produtivo atual dos filhos, no caso de entrarem mais cedo no mercado de trabalho, por oposição a uma maior permanência no sistema educativo que os poderá habilitar de forma mais robusta para enfrentar o mercado de trabalho. Subjacente a esta tomada de decisão está a avaliação do ‘custo de oportunidade’ de entrar de imediato no mercado de trabalho vs a permanência no sistema educativo, em termos do valor atual do rendimento individual que os filhos poderão vir a obter. Além disso, é necessário salientar a existência de importantes externalidades positivas associadas à melhoria da qualificação da população. Em períodos de crise económica, a possibilidade dos indivíduos, particularmente os jovens, acederem ao mercado de trabalho é menor. Neste contexto, ficará a ideia de que os indivíduos que prosseguirem estudos para o ensino superior preparam-se melhor para o ingresso, mais tarde, no mercado de trabalho. Contudo, nestas circunstâncias, as famílias, que muitas vezes também são afectadas pelo fenómeno do desemprego, podem ter mais dificuldade em manter os jovens a estudar. Estamos assim perante um trade-off que além de ter efeitos no presente, em termos da organização do sistema educativo, tem também consequências no futuro em termos do nível de qualificação da população bem como do nível de rendimentos e de qualidade de vida. De um modo geral, a literatura acerca desta temática conclui que os indivíduos habilitados com ensino superior são os que melhor se integram no mercado de trabalho, os que mais rapidamente são colocados tal como os que, em situações de desemprego, melhor resistem ao fenómeno. Além disso, quanto maior o nível de habilitação escolar mais elevadas são as remunerações, ou seja, os prémios salariais associados. Neste texto temos como objectivo analisar de que forma as IES portuguesas têm vindo a promover a melhoria da qualificação da população do país. Como bem sabemos, não obstante o conhecimento poder ser produzido e transmitido, no seio das IES entre docentes, investigadores e estudantes, mais determinante para o desenvolvimento territorial é a forma como ele chega às organizações. E uma das principais formas de fazer chegar o conhecimento às organizações e empresas é através da capacidade que o mercado de trabalho tiver para absorver os diplomados. Neste sentido, procuraremos perceber de que modo a oferta de ensino superior se articula com o mercado de trabalho e de que modo este último recebe os diplomados pelas IES. Para além de uma abordagem nacional a este fenómeno, procuraremos ainda verificar se há diferenças regionais na forma como o ensino superior e o mercado de trabalho, por via das taxas de desemprego dos diplomados, se relacionam.
URI: http://hdl.handle.net/10174/8981
Type: bookPart
Appears in Collections:CEFAGE - Publicações - Capítulos de Livros

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