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http://hdl.handle.net/10174/7500
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Title: | os azuis na pintura de Nuno Gonçalves |
Authors: | Mendes, Jose Cruz, Antonio Joao Candeias, Antonio Mirao, Jose |
Editors: | Henriques da Silva, Raquel Barreiros, Maria Helena Flor, Pedro |
Keywords: | Nuno Gonçalves pigmentos azuis microscopia lectrónica de varrimento microscopia óptica |
Issue Date: | Nov-2012 |
Publisher: | APHA - Associação Portuguesa de Historiadores da Arte |
Citation: | J.Mendes, A.J. Cruz,A. Candeias e J. Mirão "os azuis na pintura de Nuno Gonçalves" em procedings do IV Congresso de História da Arte Portuguesa, APHA - Associação Portuguesa de Historiadores da Arte, 2012, 10 pp |
Abstract: | De acordo com o estudo laboratorial publicado em 1974, os pigmentos azuis utilizados por Nuno Gonçalves, a avaliar pelos resultados obtidos para o painel dos Cavaleiros, limitavam-se à azurite – provavelmente o pigmento azul mais frequente na pintura europeia do século XV. Esta também foi a conclusão obtida a respeito das duas outras pinturas portuguesas de Quatrocentos analisadas na mesma ocasião.
Porém, o uso exclusivo da azurite e, portanto, o não uso de azul ultramarino, embora esteja de acordo com a informação mais
tardia (1615) de que este não era usado em Portugal devido ao seu elevado custo, não parece coerente com a qualidade e a
importância do políptico de São Vicente. Com efeito, o azul ultramarino, preparado a partir de uma pedra semi-preciosa (lápislazúli)proveniente do actual Afeganistão, tinha um preço comparável ao do ouro, era o mais estimado dos pigmentos e o seu emprego em pintura, pelo prestígio que conferia, era indispensável nas obras de maior relevância e indissociável destas.
O estudo laboratorial que está a ser realizado sobre as pinturas de Nuno Gonçalves, não apenas as que constituem o políptico de São Vicente, mas também as que integram a série dos Quatro Santos e as que restam dos Martírios de São Vicente, mostra, no entanto, que, além da azurite, Nuno Gonçalves efectivamente utilizou com abundância o azul ultramarino. Tal como se pretende apresentar nesta comunicação, mostra também em que motivos e de que forma foram usados os dois pigmentos azuis (por
exemplo, seguindo procedimentos comuns na Flandres), bem como o envolvimento dos pigmentos azuis no que parece ser uma
hesitação ocorrida durante a pintura da figura que se repete nos dois painéis centrais do políptico de São Vicente, a qual, além de eventualmente poder estar relacionada com questões iconográficas, pode ser relacionada com a sequência de execução desses dois painéis. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/7500 |
Type: | article |
Appears in Collections: | CQE - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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