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http://hdl.handle.net/10174/7367
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Title: | Os sistemas hidráulicos da Abadia de S. Bento de Cástris (Évora): reconhecimento e análise preliminar |
Other Titles: | The hydraulic system of S. Bento de Cástris Abbey (Évora): preliminary exploration and analysis |
Authors: | Borges Abel, António |
Editors: | Abecassis, Helena Mascarenhas, José Manuel Jorge, Virgolino |
Keywords: | arquitectura património hidráulica évora |
Issue Date: | 1996 |
Publisher: | Fundação Oriente |
Abstract: | A Abadia de S. Bento de Cástris situa-se a dois quilómetros a noroeste de Évora, na encosta nascente da colina denominada Alto de S.Bento, em zona de contacto de três diferentes formações litológicas: quartzo-dioritos e granodioritos a poente da Abadia, gneisses granitóides a nascente e sob o edifício monástico, e gabros e dioritos a sul. O Alto de S. Bento corresponde à primeira dessas formações, observando-se nela existir uma disponibilidade hídrica subterrânea mais importante que em terrenos adjacentes das outras formações citadas.
A sua fundação pela Ordem de Císter, data de 1275 tendo sido das primeiras abadias de monjas, desta ordem monástica, criadas no nosso país.
Da primitiva abadia do séc. XIII restam apenas os claustros, tendo aquela sofrido obras de ampliação, restauro e modificação em datas posteriores. Foram os trabalhos dos séculos XVI e XVII que lhe conferiram a traça actual, tendo ainda sido objecto de intervenções em finais do séc. XIX e meados do séc. XX.
Reconheceram-se três sistemas hidráulicos distintos com diferentes funções:
captação e adução de água potável ao edifício conventual
captação e adução de água para utilização doméstica e para saneamento (primitiva adução para usos múltiplos)
captação e alimentação do sistema de rega
Os dois primeiros sistemas constam, basicamente, de galerias subterrâneas com vários poços de visita havendo, todavia, no que respeita às características arquitectónicas e construtivas, diferenças substanciais entre eles.
O sistema de rega seria alimentado a partir de duas minas que abstecem um tanque, de onde partia a rede de distribuição.
Existem ainda captações autónomas que complementam os citados sistemas hidráulicos sendo em particular de referir um poço-cisterna existente no sub-solo do refeitório. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/7367 |
Type: | article |
Appears in Collections: | ARQ - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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