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http://hdl.handle.net/10174/6710
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Title: | O processo de transição da família a cuidador familiar da pessoa com depressão |
Authors: | Marques, Maria de Fátima |
Keywords: | transição saúde-doença cuidador familiar enfermagem |
Issue Date: | Oct-2010 |
Abstract: | “O processo de transição da família a cuidador familiar da pessoa com depressão”
O presente estudo insere-se numa pesquisa de doutoramento, que se encontra ainda numa fase intermédia do seu percurso.
A pessoa com depressão vive uma alteração profunda no desempenho das suas actividades de vida, com reflexos no equilíbrio familiar. A família confronta-se com uma situação de novas exigências perante as quais é preciso reagir, nomeadamente o cuidar do seu familiar e o assumir dos seus papéis. O que acontece na família quando surge um dos seus membros com depressão? Que mudanças ocorrem e como ocorrem?
Assim, formulámos a seguinte pergunta de investigação: - Como é que a família se torna cuidadora do seu familiar com depressão?
Objectivos
- Caracterizar as reacções que a família desenvolve na relação com o seu familiar com depressão
- Descrever o processo do adoecer com depressão na perspectiva da família e do familiar doente.
- Compreender como é que a família lida com a depressão do seu familiar.
- Conceptualizar os padrões de resposta presentes no processo de reacção da família face ao seu familiar com depressão.
Em dois pólos das consultas externas de psiquiatria e saúde mental do HESE, EPE, localizados em duas cidades distintas do distrito de Évora, seleccionámos pessoas adultas e/ou idosas com o diagnóstico clínico de reacção depressiva breve ou prolongada (ICD 9), que habitavam com familiares e tinham alguma capacidade cognitiva que permitisse a recolha coerente de informação. Não foram retirados dados das fichas clínicas além do diagnóstico e nome do sujeito.
No período entre Março e Junho de 2009, na ida à consulta, foram abordados 13 doentes e convidados a participar no estudo. Foi-lhe revelada a finalidade e objectivos dos estudo, tendo 8 acedido a participar. Respeitaram-se os procedimentos étnicos e os participantes preencheram o consentimento escrito.
Assim, foram feitas entrevistas narrativas semi-estruturadas a 8 famílias, o que correspondeu a 20 participantes, no sentido de compreender a história do inicio e processo da doença, e o percurso de mudanças que se operaram na família e na relação entre o doente e os restantes elementos.
Os resultados são ainda escassos e preliminares, mas é possível identificar que a doença é valorada como negativa e o seu início claramente identificado pelo doente e pela família. O doente sente pouco apoio da família e esta sente pouco empenho do doente no seu processo de recuperação. O diálogo diminuiu e a relação entre o doente e restantes elementos é fria.
Dado o contexto do estudo, não nos é possível ainda apresentar conclusões.
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URI: | http://hdl.handle.net/10174/6710 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | ENF - Comunicações - Em Congressos Científicos Nacionais
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