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http://hdl.handle.net/10174/4698
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Title: | Paisagem Urbano: Viver a Cidade entre o Artificial e o Natural |
Authors: | Ramos, Isabel Bernardo, Fátima Saraiva, Maria da Graça Teixeira, T. |
Keywords: | Percepção da Paisagem espaços verdes urbanos |
Issue Date: | 2009 |
Publisher: | Parque Expo, CESUR |
Citation: | RAMOS, I. L.; BERNARDO, F.; Saraiva, M.G.; Teixeira, T. (2009) Paisagem Urbano: Viver a Cidade entre o Artificial e o Natural (pp. 104-134). In CESUR (Ed.)Métodos e Técnicas para o Desenvolvimento Urbano Sustentável. Lisboa: ParqueExpo. ISBN 978-972-8106-50-8. |
Abstract: | Num contexto de desenvolvimento urbano sustentável, o papel dos espaços verdes na cidade
não pode ser ignorado no seu contributo para a qualidade de vida, sobretudo tendo em conta
que “a qualidade ambiental que contribui para a harmonia social e vitalidade cultural torna -se
um dos factores chave do sucesso económico de uma cidade” (Nova Carta de Atenas, 2003:19).
Neste contexto, emerge a necessidade de proporcionar orientações/recomendações no que
diz respeito ao planeamento e concepção dos espaços verdes, no sentido de potenciar as suas
funções ecológicas, hidrológicas e atmosféricas, favorecer a sua utilização e aumentar o grau
de satisfação dos seus utilizadores.
No futuro, estas funções podem vir a ganhar ainda maior relevância perante um quadro
de alterações climáticas, a subsequente ocorrência de eventos meteorológicos extremos (i.e.
temperatura e distribuição espacial e temporal da precipitação), assim como a densificação
das áreas urbanas, a progressiva urbanização da população e a procura de espaços de evasão
e de reencontro com a natureza, o que justifica o investimento
na construção de espaços verdes para as pessoas, com
a presença e interacção dos elementos naturais, integrados
na malha urbana. O desempenho das funções ecológicas e sociais dos espaços verdes também depende da
sua inserção na cidade e da ligação que lhe é permitido estabelecer com a sua envolvente. Ao
beneficiarem de espaços de proximidade ligados aos locais residenciais e de trabalho, promovem
uma apropriação desses espaços pela população, sendo que “as cidades e as aglomerações
urbanas mais apreciadas são aquelas que proporcionam uma experiência ambiental rica
e positiva” (Nova Carta de Atenas, 2003:19).
Num contexto em que se verifica um aumento da sedentariedade das populações, uma intensificação
dos níveis de stress relacionados com a vivência em zonas urbanas e com o agravamento
dos riscos ambientais, evidências empíricas salientam a importância das funções sociais e psicológicas
desempenhadas pelos espaços verdes urbanos. Estes podem ter um efeito restaurativo,
contribuindo para a redução do stress mental e promovendo sentimentos e um humor positivo. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/4698 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | PSI - Publicações - Capítulos de Livros
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