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http://hdl.handle.net/10174/4295
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Title: | Livro Verde da Actividade Física |
Authors: | Baptista, Fátima Silva, Analiza Santos, Diana Mota, Jorge Santos, Rute Vale, Susana Ferreira, José Raimundo, Armando Moreira, Helena |
Keywords: | Actividade Física Saúde Sedentarismo População Portuguesa |
Issue Date: | Jan-2011 |
Abstract: | Tendo em vista a concepção e a implantação de estratégias de promoção da actividade física e
consequentemente da saúde e da capacidade funcional, o Observatório Nacional da Actividade Física e
do Desporto procedeu à avaliação de 6299 portugueses de 10 ou mais anos de idade com funcionamento
físico independente, de ambos os sexos, em 18 distritos de 5 zonas de Portugal Continental (NUTS II),
entre 2006 e 2009.
A actividade física foi avaliada através de acelerometria e expressa através de diferentes variáveis,
donde se destaca o tempo médio total e por períodos iguais ou superiores a 10 minutos de actividade
física diária de intensidade moderada e vigorosa, por constituir a principal medida de comparação com
as recomendações da actividade física para a saúde (health-enhancing physical activity-HEPA).
Os acelerómetros foram utilizados durante 4 dias consecutivos e foram considerados válidos os
registos de actividade física efectuados em pelo menos 3 dias, dos quais 2 dias de semana e 1 dia de fim-
-de-semana, com pelo menos 10 horas de registo por dia.
Considerando estas condições, foram incluídos os registos de 5231 participantes.
De acordo com as recomendações para a prática de actividade física publicadas por diversas entidades,
nacionais e internacionais, nomeadamente a acumulação de 60 minutos por dia para os jovens
e de 30 minutos por dia para pessoas adultas e idosas de actividade física de intensidade pelo menos
moderada, os resultados evidenciam que:
• Nos jovens, os rapazes de 10-11 anos de todas as regiões de Portugal Continental apresentam
valores médios indicativos de serem suficientemente activos (prática de pelo menos 60 minutos de actividade física de intensidade moderada e vigorosa). Após esta idade, somente os rapazes de
12-13 anos da região Norte revelam uma prática suficiente de actividade física;
• As raparigas ficam aquém da prática de 60 minutos por dia de actividade física de intensidade
moderada e vigorosa;
• Grande parte das pessoas adultas é suficientemente activa. Nos homens verifica-se uma prevalência
de 76,7 % e nas mulheres uma prevalência de 63,7 %;
• Na população idosa observa-se uma menor prevalência de pessoas suficientemente activas. Nos
homens verifica-se uma prevalência de 44,6 % e nas mulheres uma prevalência de 27,8 %;
• Os habitantes do Alentejo e Algarve apresentam valores de actividade física inferiores aos do Norte,
Centro e de Lisboa.
De acordo com a idade e o sexo, os resultados revelam:
• Uma diminuição da actividade física do sexo masculino entre os 10 e os 29 anos, seguida de uma
manutenção da prática até por volta dos 50 anos com nova redução após esta idade;
• Uma diminuição da actividade física do sexo feminino entre os 10 e os 17 anos com um aumento da
prática até aos 50 anos, onde, tal como nos homens, se volta a evidenciar uma diminuição, todavia
com maior acentuação. Este facto conduz a um aumento das diferenças da actividade física entre os
sexos com o envelhecimento;
• Valores mais reduzidos de actividade física nas mulheres comparativamente
aos homens, particularmente
entre os 10 e os 30 anos, e depois dos 60 anos. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/4295 |
ISBN: | 978-989-8330-02-4 |
Type: | book |
Appears in Collections: | DES - Publicações - Livros
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