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http://hdl.handle.net/10174/36683
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Title: | Phase III Cardiac Rehabilitation in coronary patients: highintensity interval training or moderate-intensity continuous training? |
Authors: | Gonçalves, Catarina Joaquim |
Advisors: | Raimundo, Armando Manuel Mendonça Bravo, Jorge Duarte dos Santos |
Keywords: | Aerobic Exercise Cardiovascular Diseases Cardiac Rehabilitation Cardiovascular Risk Factors Secondary Prevention Doenças Cardiovasculares Exercício Aeróbio Fatores de Risco Cardiovascular Prevenção Secundária Reabilitação Cardíaca |
Issue Date: | 3-Apr-2024 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | This thesis is part of the Ph.D. Program in Human Motricity at the University of
Évora, as a branch of deepening skills for research in the scientific field, which aimed to
investigate the problem of cardiovascular diseases (CVD). CVD are the number one cause
of death worldwide and also in Portugal. The increase in the prevalence of CVD is a
public health concern in Portugal. Given the high prevalence of risk factors and the
growing number of cases of CVD in Alentejo, where there is no cardiac rehabilitation
(CR) coverage, there is an urgent need to implement a CR program. Initially, a systematic
review (Paper 1) was carried out to identify the program's ideal exercise intensity and
length to improve VO2peak in patients with CVD in CR. In conclusion, CR performed at
moderate to vigorous intensity, namely, high-intensity interval training (HIIT), allows
greater benefits for cardiac patients compared to moderate-intensity continuous training
(MICT) over 6-12 weeks to increase aerobic capacity and reverse CVD. Next, we
produced a case study (Paper 2) to analyze the physiological parameters of people with
CVD who belong to CR programs in HIIT and MICT compared with healthy people
without CVD. We found that participants with CVD in the MICT group had more than
twice as much central nervous system (CNS) fatigue compared to healthy people who did
the same protocol, but both groups who did the HIIT protocol (participants with and
without CVD) had almost the same CNS fatigue. Furthermore, participants with CVD in
the exercise groups (HIIT and MICT) had higher chest temperatures during exercise
compared to healthy participants. Thus, after perceiving the physiological responses of a
patient with CVD compared to a person without CVD, randomized controlled studies 3,
4, and 5 appear, where we compare 6-week HIIT and MICT interventions (a total of 18
sessions) and their direct and indirect associations in patients with CVD in CR in phase
III in the lipid, glycemic and endocrine profile, blood pressure and body composition
(Paper 3); physical fitness (body composition, aerobic capacity, and muscle strength),
level of physical activity and sedentary behavior (Paper 4); in quality of life and levels of
anxiety and depression (Paper 5), where we also compare it with a control group that only
performs the usual medical recommendations. In all three studies was found that both
exercise groups improved all variables studied compared to the control group and that,
within the exercise groups, HIIT could improve health outcomes more positively than
MICT. These findings indicate that HIIT may be an effective alternative training method
in CR programs for patients with CVD. On the other hand, not participating in any exercise-based program after a cardiovascular problem is harmful. Finally, we wanted to
assess whether there were changes in the lifestyle of these patients and the association of
cardiovascular risk factors over time by performing follow-up assessments at 6 and 12
months (Paper 6). We conclude that both CR programs were effective in reducing
cardiovascular risk factors over time, as well as in changing the lifestyle of these cardiac
patients since there were lower results than at the beginning of the intervention. The HIIT
group showed additional improvements compared to MICT over time.
In summary, across all of these studies, we found that both programs showed
clinical benefits and are safe for these cardiac patients. It can also be concluded that
exercise-based CR is an important service for cardiac patients, given the low
dissemination of CR services in the national territory, observing a very asymmetrical
distribution with a total absence of centers in Alentejo, it is urgent to promote and create
strategies so that CR programs reach a greater number of patients with CVD; - Reabilitação Cardíaca Fase III em pacientes coronários: treino intervalado de alta intensidade
ou treino contínuo de intensidade moderada -RESUMO: A presente tese encontra-se enquadrada no programa de Doutoramento em
Motricidade Humana da Universidade de Évora, enquanto ramo de aprofundamento de
competências para a investigação no domínio científico, a qual procurou investigar a
problemática das doenças cardiovasculares (DCV). As DCV são a causa número um de
morte no mundo e também em Portugal. O aumento da prevalência das DCV é uma
preocupação para a saúde pública em Portugal. Dada a elevada prevalência de fatores de
risco e o número crescente de casos de DCV no Alentejo, onde não existe cobertura de
reabilitação cardíaca (RC), urge a necessidade de implementar um programa de RC.
Inicialmente foi feita uma revisão sistemática (Estudo 1) que teve como objetivo
identificar a intensidade do exercício e a duração do programa ideais para melhorar o
VO2pico em pacientes com DCV em RC. Concluindo-se que a RC realizada em
intensidade moderada-a-vigorosa, nomeadamente, o treino intervalado de alta intensidade
(HIIT), permite maiores benefícios para o doente cardíaco em comparação com o treino
contínuo de intensidade moderada (TCM), numa duração de 6-12 semanas, para aumento
da capacidade aeróbia e reversão da DCV. De seguida, produzimos um estudo de caso
(Estudo 2) para analisar os parâmetros fisiológicos de pessoas com DCV que pertencem
a programas de RC, em HIIT e TCM, em comparação com pessoas saudáveis, sem DCV.
Verificámos que as pessoas com DCV do grupo TCM apresentam mais que o dobro da
fadiga no sistema nervoso central (SNC) em comparação às pessoas saudáveis que
realizaram o TCM, mas ambos os grupos que realizaram o HIIT (pessoas com e sem
DVC) têm quase a mesma fadiga no SNC. Além disso, ambos os grupos de exercício
(HIIT e TCM) das pessoas com DVC apresentaram temperaturas mais elevadas na zona
do peito durante o exercício em comparação aos doentes saudáveis. Assim, depois de
percebermos as respostas fisiológicas de um doente com DVC em comparação a uma
pessoa sem DCV, surgem os estudos controlados randomizados 3, 4 e 5, onde
comparamos intervenções de HIIT e TCM de 6 semanas (no total de 18 sessões) e as suas
associações diretas e indiretas em pacientes com DCV em RC na fase III no perfil lipídico,
glicémico e endócrino, pressão arterial e na composição corporal (Estudo 3); na aptidão
física (composição corporal, capacidade aeróbia e força muscular), nível de atividade
física e comportamento sedentário (Estudo 4); na qualidade de vida e níveis de ansiedade
e depressão (Estudo 5), onde comparámos ainda com um grupo controlo que realiza apenas as recomendações médicas habituais. Verificou-se nos três estudos controlados
randomizados que ambos os grupos de exercício melhoraram todas as variáveis estudadas
em comparação ao grupo controlo, e que dentro dos grupos de exercício, o HIIT
conseguiu melhorar os resultados de saúde de forma mais positiva do que o TCM. Esses
achados indicam que o HIIT pode ser um método de treino alternativo eficaz em
programas em CR para pacientes com DCV. Por outro lado, não participar em nenhum
tipo de programa baseado em exercícios após um problema cardiovascular mostrou ser
prejudicial. Por fim, quisemos avaliar se estes pacientes mantiveram o estilo de vida
adquirido com os programas e a associação dos fatores de risco cardiovascular ao longo
do tempo realizando avaliações de follow-up aos 6 e aos 12 meses (Estudo 6).
Concluímos que ambos os programas de RC mostraram-se eficazes na diminuição dos
fatores de risco cardiovascular ao longo do tempo, bem como na mudança do estilo de
vida desses pacientes cardíacos visto que houve mantiveram resultados mais baixos que
no início da intervenção. Contudo, o grupo HIIT mostrou melhorias adicionais em
comparação com o TCM ao longo do tempo.
Em suma, verificámos com estes estudos que ambos os programas mostraram
benefícios clínicos e são seguros para estes pacientes cardíacos. Podendo-se concluir que
a RC baseada em exercício é um serviço importante para os doentes cardíacos, e dado ao
facto que existe uma baixa difusão no território nacional de serviço de RC, observandose
uma distribuição muito assimétrica com ausência total de centros no Alentejo, é
urgente promover e criar estratégias para que os programas de RC possam chegar a um
maior número de pacientes com DCV. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/36683 |
Type: | doctoralThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento
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