Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/36249

Title: Chondricthyes do Miocénico da Bacia de Alvalade
Authors: Balbino, Ausenda
Editors: Academia das Ciências de Lisboa
Keywords: Chondrichthyes,
Seláceos
Bacia de Alvalade,
Portugal,
Miocénico terminal
Issue Date: 2019
Abstract: As jazidas de Santa Margarida,Esbarrondadoiro e Vale de Zebro, da Formação de Esbarrondadoiro(Miocénico terminal), (Fig. 2) da Bacia de Alvalade – Portugal (Fig.1), proporcionaram, em tempo, a recolha de cerca de 10.000 dentes de seláceos, em associação bastante rica. Foram identificados e descritos quarenta e cinco táxones pertencentes às ordens Hexanchiformes, Squaliformes, Lamniformes, Carcharhiniformes, Torpediniformes e Myliobatiformes. Os Carcharhiniformes representam cerca de 40% dos táxones identificados. Estão representadas asfamílias Scyliorhinidae, Triakidae, Hemigaleidae, Carcharhinidae e Sphyrnidae, com quinze espécies. A repartição diferente dos Carcharhiniformes, assim como a das outras ordens, nas três jazidas aponta para áreas com características paleoambientais distintas: Esbarrondadoiro indica meio relativamente mais profundo e águas pouco agitadas; Santa Margarida corresponde a uma área litoral e a mar agitado; Vale de Zebro, a parte interior de um golfo com fundos vasosos. Verificam-se ausências de formas estenotérmicas termófilas, antes comuns, algumas abundantes. A quase ausência de Galeocerdo vai no mesmo sentido. Corrobora a interpretação, a falta na Bacia de Alvalade de restos dos crocodilos termófilos, comuns até o início do Miocénico médio e ainda representados no Tortoniano de Lisboa. Há elementos predominantemente “temperados” em Alvalade, frequentes na actualidade, enquanto a frequência de Carcharhinus aponta para águas algo mais quentes do que as dos nossos dias, embora menos do que em tempos do Tortoniano. Isto é atestado pela abundância e variedade das espécies de Dasyatis e a raridade de Raja. Predominavam no final do Miocénico e na Bacia de Alvalade águas moderadamente quentes, menos do que no Tortoniano, mais do que na actualidade. A escassez de fauna pelágica e dos maiores predadores pelágicos permite afirmar estarmos perante um golfo relativamente estreito e não de uma fachada atlântica aberta. A diferença de faunas entre o Tortoniano de Lisboa e o Messiniano de Alvalade apontam no mesmo sentido: meio confinado em Alvalade, contrastando com situação de mar aberto no Tortoniano de Lisboa (Fig. 3)
URI: http://hdl.handle.net/10174/36249
Type: article
Appears in Collections:GEO - Artigos em Livros de Actas/Proceedings

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