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http://hdl.handle.net/10174/32257
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Title: | «Do arraial à Procissão: aplausos no Coreto e esplendor nas visitas Régias. Novos palcos e novas Bandas na Évora liberal do séc. XIX» |
Authors: | SÁ, Vanda de RICARDO, João COELHO, Ana Raquel |
Editors: | SÁ, Vanda de PAULA, Rodrigo Teodoro de CONDE, Antónia Fialho Conde GOUVEIA, António Camões |
Keywords: | Évora Bandas de amadores Bandas militares Festas religiosas Paisagem sonora |
Issue Date: | Nov-2021 |
Publisher: | Edições Húmus |
Citation: | SÁ, Vanda de; RICARDO, João; COELHO, Ana Raquel, «Do arraial à Procissão: aplausos no Coreto e esplendor nas visitas Régias. Novos palcos e novas Bandas na Évora liberal do séc. XIX» In SÁ, Vanda de; PAULA, Rodrigo Teodoro de; CONDE, Antónia Fialho; GOUVEIA, António Camões (editores). Sonoridades Eborenses. Lisboa: Ed. Húmus, p.155-184. ISBN: 978-989-755-688-3 |
Abstract: | O século XIX trouxe consigo uma série de alterações de carácter político, social e cultural que alteraram a dinâmica ao nível das sociabilidades, da circulação da música, do perfil socio-profissional dos músicos e, por maioria de razão, dos reportórios. As circunstâncias históricas associadas à vitória do liberalismo, favoreceram dinâmicas como a proliferação da imprensa e o surgimento de coletividades com outros tipos de atividade musical como o Círculo Eborense (1837), a Sociedade Civilizadora União Eborense (1839) ou a Sociedade Harmonia Eborense (1849). A dinâmica urbana e a esfera política interligam-se na paisagem sonora da cidade por via de diversos eventos públicos. A história do liberalismo na Península Ibérica mostra que a herança cultural religiosa foi transferida para usos e poderes seculares e burgueses. É possível no contexto do liberalismo construir novas ideias e novas relações sociais públicas, reforçadas pelos consumos da música em espaços públicos abertos e fechados (por exemplo, praça, teatro ou clubes). A valorização deste referencial da sociedade liberal no século XIX no contexto da paisagem sonora histórica em Évora, passa por estudar algumas das instituições acima citadas, a par de outras como a Casa Pia (1836) e da Orquestra de Amadores Eborense (1886), articulando com as presenças de Bandas e Charangas militares que se fazem apresentar na cidade em datas e eventos marcantes. O estudo dos eventos, festas e circunstâncias das suas apresentações públicas oferece um contexto esclarecedor sobre a dinâmica cultural da cidade, na sua dupla valência religiosa e civil. Acrescem informações relevantes sobre reportórios e músicos, nomeadamente sobre a sua circulação e comunicação com Lisboa, e com as cidades circundantes numa lógica de permanente negociação entre valores locais e abertura cosmopolita. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/32257 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | CESEM - Publicações - Capítulos de Livros
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