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Title: Desequilíbrio medio-lateral da falange distal como um fator de risco no desenvolvimento de claudicação em equinos
Authors: Silva, Beatriz
Fino, Tomé
Monteiro, Susana
Editors: Pires, Maria dos Anjos
Issue Date: 6-Mar-2020
Citation: Beatriz S., Fino T., Monteiro S. Desequilíbrio medio-lateral da falange distal como um fator de risco no desenvolvimento de claudicação em equinos. Resumos das XII Jornadas Hospital Veterinário Muralha de Évora RPCV 2020; 115(615):26
Abstract: Introdução e Objetivos: O presente estudo visa avaliar a relação entre o desequilíbrio medio-lateral da falange distal (F3) dentro do casco e a presença de claudicação, com o intuito de avaliar o seu papel como um fator de risco no desenvolvimento de dor com origem no aparelho locomotor. Este trabalho pretende analisar se, de facto, existe uma relação entre presença desta condição e a presença de claudicação, fornecendo dados que permitam valorar a presença deste desequilíbrio na avaliação radiográfica, fazendo da consideração desta condição mais uma ferramenta na prevenção e manutenção da saúde do aparelho locomotor. Metodologia e Resultados: O estudo incluiu 58 cavalos distribuídos por dois grupos (grupo A, n=18, sem claudicação; grupo B, n=40, com claudicação). A avaliação radiográfica foi feita com base nas projeções dorso- palmares (DPas) registando as distâncias dos aspetos lateral e medial de F3 ao bloco, partindo da margem mais abaxial da falange distal. O desequilíbrio de F3 foi definido pelo ângulo formado pela tangente à sua margem articular e a linha tangente ao bloco de madeira. O desequilíbrio medio-lateral foi considerado quando este ângulo se verificou superior a 2o. Os dados recolhidos permitiram verificar que 73% (29/40) dos cavalos que apresentavam claudicação (grupo B) tinham desequilíbrio medio-lateral, contrastando com os 39% (7/18) registados no grupo sem claudicação (grupo A) (p<0,05). Ambos os grupos verificaram uma tendência para o desequilíbrio lateral, e o grupo B destacou-se pela apresentação dos ângulos numericamente mais elevados. Não houve diferenças significativas entre a percentagem de animais com desequilíbrio no membro anterior direito ou esquerdo dentro de cada grupo. A análise das médias de ângulos apresentadas nos dois grupos (x A̅ =1,54o; x B̅ =2,66o) revelou uma diferença significativa (p<0,05). Com base na informação recolhida estimou-se que o desequilíbrio medio- lateral se encontra associado a um risco atribuível de 31% no desenvolvimento de claudicação. Principais conclusões Em suma, o presente trabalho permite concluir que o desequilíbrio medio-lateral acomete uma percentagem significativa de cavalos que se apresentam com clínica associada ao aparelho locomotor afeto aos membros anteriores e que este desequilíbrio, tendencialmente, se apresenta como uma maior altura de casco no aspeto lateral. Esta característica reflete-se, radiograficamente, na perda de espaço articular do lado mais elevado, e na distração articular, contralateralmente, podendo esta condição estar associada ao aparecimento de patologias ósseas, articulares ou de tecidos moles. Pela análise dos resultados obtidos foi possível concluir que existe uma relação significativa entre o desequilíbrio medio-lateral e a presença de claudicação.
URI: http://hdl.handle.net/10174/28222
Type: article
Appears in Collections:MED - Artigos em Livros de Actas/Proceedings

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