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http://hdl.handle.net/10174/22688
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Title: | Aves plistocénicas da Gruta da Furninha (Peniche): abordagem paleontológica e paleoecológica |
Authors: | Figueiredo, , M. P Cunha, Pedro Martins, António Gouveia, Margarida |
Editors: | Gomes, Ana Gonçalves, Célia Lino, André Bicho, Nuno Boski, Tomasz |
Keywords: | Gruta da Furninha AVES PLISTOCÉNICAS |
Issue Date: | 19-Oct-2017 |
Citation: | Figueiredo, S.; Cunha, P. P.; Martins, A. A. & Gouveia, M. P. (2017) – Aves plistocénicas da Gruta da Furninha (Peniche): abordagem paleontológica e paleoecológica. pp. 26-27. In: Gomes, A., Gonçalves, C., André, L., Bicho, N. & Boski, T., 2017. Mudanças em Sistemas Ambientais e sua Expressão Temporal - Livro de Resumos da IX Reunião do Quaternário Ibérico (19-23 Outubro de 2017). Universidade do Algarve, Faro. ISBN 978-989-8859-20-4, 178 p. DOI:, http://hdl.handle.net/10400.1/10066 |
Abstract: | A Gruta da Furninha é uma cavidade em calcários jurássicos, de génese marinha localizada
a ca. de 850 m a SE do Cabo Carvoeiro, na costa sul da península de Peniche (Portugal). O patamar
da galeria de entrada, situado a meio da arriba, encontra-se a ca. 15 m de altitude. Esta gruta continha
um rico e diversificado conjunto fossilífero de vertebrados do Plistocénico Final, incluindo aves, que
atualmente se encontra no Museu Geológico do LNEG (Lisboa). A gruta teve uma primitiva
ocupação humana, documentada por 106 artefactos do Paleolítico Médio encontrados nos níveis
inferiores (provavelmente plistocénicos). Este estudo incide, principalmente, em dados tafonómicos
e paleoecológicos relativos aos ossos de aves que estavam presentes em 6 camadas (entre os 4,0 e os
9,3 m de profundidade).
A gruta foi escavada em finais do Séc. XIX por Nery Delgado (1884), que definiu duas
unidades estratigráficas principais: a que designou de “entulho superior” e que possuía materiais
arqueológicos do Neolítico; e a que designou por “areias quaternárias”, que tinha artefactos líticos
paleolíticos e um grande número de ossos que serviram de base à subdivisão em vários “níveis
ossíferos”. Breuil & Zbyszewski (1945) acrescentaram uma terceira unidade estratigráfica (basal) e
por eles atribuída ao interglaciar Riss-Würm; nestas três unidades, foram definidas 16 camadas. Uma
datação, pelo método das séries de urânio, realizada sobre um osso do 3.º nível ossífero, deu ca. 81
ka (Raposo, 1995).
No primeiro inventário dos vertebrados desta gruta foram listados ca. três dezenas de táxones
de mamíferos e referida, de forma genérica, a presença de aves, quelónios e peixes. Algumas décadas
depois, o conjunto faunístico foi mais exaustivamente estudado por Edouard Harlé com recurso a
contactos e coleções museológicas; no caso das aves, E. Harlé contou com a colaboração de E. T.
Newton. A fauna mamalógica foi, durante o século XX e inícios do século XXI, revisitada à luz dos
conhecimentos ulteriores, proporcionando novas análises (Cardoso, 1993; Brugal, 2012). No caso
das aves, até 2007, a bibliografia apenas revelava reproduções nominativas do estudo publicado por
Harlé, em 1911. A partir de 2008, a avifauna plistocénica da Furninha foi estudada por S. Figueiredo
(Pimenta et al., 2008; Figueiredo, 2010; Brugal et al., 2012; Figueiredo et al., 2014). |
URI: | http://hdl.handle.net/10400.1/10066 http://hdl.handle.net/10174/22688 |
Type: | article |
Appears in Collections: | CGE - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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