|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/18725
|
Title: | Vazão em soleiras controladas ou não por comportas |
Authors: | Silva, Carlos Otero Águas da |
Advisors: | Rijo, Manuel |
Keywords: | Equações de vazão Soleira espessa do tipo WES Ressalto hidraúlico livre Ressalto hidraúlico submerso Comporta Comporta plana vertical Broad-crested weir Flow equations Free and submerged hydraulic jump Gate Sluice gate |
Issue Date: | 2016 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | Os controladores de caudal, normalmente implementados em sistemas Supervisory control
and data acquisition (SCADA), apresentam uma grande relevância no controlo
automático de canais de adução. Para garantir que os controladores de caudal sejam
fiáveis em todo o seu domínio de funcionamento (em situações de escoamento com ressalto
livre ou submerso e de transição entre escoamentos com ressalto livre e ressalto
submerso) foram comparados os resultados dos ensaios experimentais com diferentes
métodos de cálculo da vazão em comportas e/ou sobre soleiras.
O programa de ensaios foi realizado nos canais laboratorial e experimental da Universidade
de Évora. Foram realizados ensaios em comportas planas verticais e em soleiras do
tipo Waterways Experiment Station (WES) controladas ou não por comportas planas
verticais. Em ambos os casos, foram contempladas as situações de escoamento com
ressalto livre e submerso.
Os resultados obtidos mostram que: a) para as comportas, o método Rajaratnam e
Subramanya (1967a) conduz a bons resultados com um erro percentual médio absoluto
MAPE < 1% para o escoamento com ressalto livre e MAPE < 4% para o submerso;
a transição entre escoamentos foi identificada corretamente por este método; b) para
as soleiras, obtiveram-se bons resultados para o escoamento com ressalto livre para
o método USACE (1987), com MAPE < 2%, e para o submerso através do método
Alves e Martins (2011), com MAPE < 5%; a transição entre escoamentos pode ser
considerada adequada de acordo com a curva experimental de Grace (1963); c) para
soleiras controladas por comporta, conseguiram-se bons resultados para o escoamento
com ressalto livre recorrendo à equação dos orifícios de pequenas dimensões, com MAPE
< 1, 5%, e para o submerso com a equação dos orifícios totalmente submersos com
MAPE < 1, 6%; em ambos os casos foi necessária calibração do coeficiente de vazão;
a transição entre escoamentos foi adequada pelo método de Grace (1963).
Com base nos resultados obtidos, foi possível definir um algoritmo de vazão generalizado
para comportas e/ou soleiras que permite a determinação da vazão para as situações
de escoamento com ressalto livre e submerso incluindo a transição entre escoamentos; ABSTRACT: Flow controllers, usually implemented in Supervisory Control and Data Acquisition
(SCADA) systems, are very important in the automatic control of irrigation canal
systems. To ensure that flow controllers are reliable for the entire operating range (free
or submerged flow and flow transitions) the experimental results were compared with
different methods of flow measurement for gates and/or weirs.
The test program was conducted in the laboratory flume and in the automatic canal of
the University of ´Evora. Tests were carried in sluice gates and in broad-crested weirs
controlled or not by sluice gate. In both cases free and submerged flow conditions were
analyzed.
The results show that: a) for the sluice gates, the method of Rajaratnam e Subramanya
(1967a) leads to good results with a mean absolute percentage error (MAPE) < 1% for
free flow and MAPE < 4% for submerged flow. The transition between flows is correctly
identified by this method; b) for the uncontrolled weir, good results were obtained
for free flow with the method USACE (1987) with MAPE < 2%, and for submerged
flow by the method Alves e Martins (2011) with MAPE < 5%. The transition between
flows can be accurately defined by the experimental curve of Grace (1963); c) for the
controlled weir, good results were achieved for the free flow with the small orifice equation
with MAPE < 1.5% and for submerged flow with the submerged orifice equation
with MAPE < 1.6%; in both cases the calibration of the discharge coefficient is needed.
The transition between flows can be accomplished through Grace (1963) method.
Based on the obtained results, it was possible to define a generalized flow algorithm for
gates and/or weirs that allows flow determination for free and submerged flow conditions
including the transition between flows. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/18725 |
Type: | doctoralThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|