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http://hdl.handle.net/10174/16327
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Title: | Auto-gestão da saúde numa comunidade rural do Concelho de Torres Vedras: Um olhar da enfermagem |
Authors: | Ferreira, Liliana Pereira |
Advisors: | Silva, Carlos Alberto da |
Keywords: | Saúde Doença Representações sociais Autogestão Cultura Família Comunidade rural Medicinas paralelas e enfermagem Healt Illness Social representations Self-management Culture Family Rural community Parallel medicines Nursing |
Issue Date: | Nov-2006 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | A auto-gestão da saúde é uma aprendizagem que se faz ao longo do tempo e que envolve a adaptação e organização do quotidiano em todas as esferas da vida social. Na saúde e na doença, particularmente face à existência de doenças, os indivíduos devem assumir-se como atores co-responsáveis pelos cuidados. Na verdade, a experiência de doença evoca a toda uma cultura coletiva e que faz parte de cada um, com crenças e normas que conduzem a comportamentos e atitudes. Os indivíduos, famílias e comunidade, bem como os enfermeiros partem de uma cultura com diferentes representações sociais de saúde e doença para uma lógica de procura e gestão dos cuidados de saúde. Considerando a doença como uma estratégia em que os indivíduos podem negociar os sistemas de assistência, perspetivamos que as estratégias de manutenção da saúde estão ao alcance de todos. Tendo em conta a diversidade de sistemas de assistência, na presente investigação pretendemos estudar essencialmente três aspetos na gestão dos cuidados de saúde numa comunidade rural. O primeiro prende-se com o recurso simultâneo e/ou alternativo às medicinas paralelas, o segundo visa englobar as estratégias de autogestão da saúde na procura de cuidados e por último, colocar o enfoque da Enfermagem na prestação de cuidados. O campo de análise incidiu na comunidade da freguesia de “Clamores” - Torres Vedras, tomando como pano de fundo as orientações dos indivíduos dessa comunidade rural e enfermeiros que prestam cuidados nessa mesma comunidade. Foram utilizadas 11 entrevistas semi-estruturadas no grupo dos que são cuidados e dos que cuidam, de forma a obter uma visão global dos comportamentos e atitudes face à doença. Os resultados do estudo permitiu-nos colocarem em evidência diferentes modos de pensar e formas de gestão da saúde e da doença, sendo esta a ponta de um mega iceberg sócio-cultural, moldada por uma cena homogeneidade funcional das representações sociais, entre os utentes e os enfermeiros. /ABSTRACT - The self-management of health is a learning that’s made throught time and that envolve the adaptation and organization of each day in all aspects of social life. In health and illness, particulary in existence of illness, one should assume itself as co- responsible for their care. Troly the experience of illness evokes a whole collective culture that’s a part of each other, with beliefs and norms that lead to behaviours and attitudes. The individuals, family and community, as well as nurses come from a culture with different social representations of health and illness for a logic of each and management of healthcare. Considering illnesse as a strategy in which individuals can negociate assistance systems, we perspectivate the strategies of health keeping are at all people’s range. Having in account the diversity of assistance systems, in this research we intend to study essentially three aspects of healthcare management in a rural community. The first is about the simultaneous and or alternative resource to parallel medicine, the second aims to englobe strategies of self-management of health in search of care and at last, to put the importance of nursing in care giving. The field of analysis happens in the local community of “Clamores” - Torres Vedras, putting as background the orientations of the individuals of that rural community and nurses that do care services in that same community. There were used eleven interviews half-structuralized in the group of those who are taken care and those who take care, in order to obtain a global vision of behaviours and attitudes towards illness. The results of the study made us put in evidence different ways of think and manage health and illness, being this the tip of a mega sociocultural iceberg, molded by a certain functional homogeneity of a social representation between usuaries and nurses. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/16327 |
Type: | masterThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Mestrado
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