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Title: Contribuição para o conhecimento tectono-estratigráfico do nordeste alentejano transversal: Terena-Elvas. implicações económicas no aproveitamento de rochas ornamentais existentes na região (mármores e granitos)
Authors: Lopes, Joaquim Luís Galego
Advisors: Silva, José Brandão
Keywords: Contributo para o conhecimento tectono-estratigráfico
Nordeste alentejano
Terena-Elvas
Implicações económicas
Rochas ornamentais
Mármores e granitos
Issue Date: 2003
Publisher: Universidade de Évora
Abstract: Na região alentejana entre Terena e Elvas afloram, parcialmente, os sectores de Alter-do-Chão – Elvas e Estremoz – Barrancos da Zona de Ossa – Morena. As unidades estratigráficas neles representadas estão compreendidas entre o Proterozóico terminal e o Devónico e encerram uma história de deformação praticamente contínua durante o Ciclo Varisco. Este é constituído por duas fases tectono-estratigráficas principais em que a deformação se caracteriza pela actuação de um regime transpressivo / transtensivo esquerdo em que o transporte de massa, para N ou NW, se apresenta predominantemente paralelo às macroestruturas NW-SE geradas por encurtamento durante a segunda fase de deformação. Em relação aos aspectos geométricos mais marcantes da estruturação geológica dos sectores em estudo, definem-se, de Norte para Sul, os seguintes domínios:  Domínio de Elvas – Vila Boim – Terrugem: Dobras inclinadas;  Domínio de São Saturnino – Juromenha: Dobras verticais de eixo sub-horizontal. (inclui as Formações de Fatuquedo; Barrancos; Xistos com Nódulos);  Domínio de Ferrarias – Nave;  Anticlinal de Estremoz – A macrostrutura anticlinal descreve um arco em que a NW o mergulho das dobras é de sensivelmente de 20° para NW e a SE mergulha também entre 15 e 25° para SE;  Sinclinal de Terena e terrenos envolventes – Deformação em andar estrutural superior com metamorfismo de baixo grau e estruturas sub-verticais de eixo horizontal. Para além dos aspectos relacionados com a deformação dos materiais crestais em andar estrutural médio a superior, a presente tese centra-se em dois aspectos principais que queremos destacar: 1) A evolução tectono-estratigráfica da Zona de Ossa – Morena nos sectores de Alter-do-Chão – Elvas e Estremoz – Barrancos, em articulação com o seguinte; 2) A optimização da exploração de recursos geológicos para fins ornamentais com especial incidência nos mármores do anticlinal de Estremoz. Em relação ao primeiro ponto debatem-se algumas questões relacionadas com a posição estratigráfica de algumas sequências litológicas. No anticlinal de Estremoz, as questões mais problemáticas relacionam-se com a idade do Complexo Vulcano-sedimentar-carbonatado de Estremoz e embora existam fortes indícios que apontem para uma idade ordovícica terminal do mesmo a verdade é que a ausência de dados paleontológicos continua a ser um constrangimento importante na definição da sua idade. Também se efectuou uma análise comparativa entre o anticlinal de Estremoz e a estrutura de Ferrarias. Em função da análise dos resultados concluiu-se que as duas estruturas não são equivalentes e que os dados paleontológicos recentemente publicados se ajustam a um modelo que considera que a sequência de Ferrarias, em vez de ser equivalente à de Estremoz, se lhe sucede diacronicamente. Outra questão analisada foi o "carreamento da Juromenha". Relativamente a este ponto ainda muito trabalho há por fazer. No entanto, podemos afirmar que o transporte perpendicular às estruturas suposto para a sua existência, não e apoiado pelos dados de campo, que antes concorrem para a existência de movimentos longitudinais, onde uma inclinação do plano de movimento fará deslocar na vertical as estruturas mais antigas situadas a N deste acidente. As dobras deitadas para SW anteriores à clivagem sub-vertical regional serão precursoras da definição do flanco inverso da estrutura de Juromenha que, deste modo, se teria originado durante a primeira fase, tendo sido posteriormente reactivado na segunda fase bem como nos eventos frágeis mais tardios. #### ABSTRACT - In the Northeast Alentejo region outcrops, partially, the Alter-do-Chão –Elvas and Estremoz – Barrancos Sectors of the Ossa – Morena Zone (OMZ). The represented stratigraphical units are understood between the Upper Precambrian and Devonian times and they contain a practically continuous deformation history during the Variscan Cycle. In the OMZ it is possible to recognize two main tectonostratigraphic phases, involving deformation and sin-tectonic sedimentation. The first phase is characterized by a left lateral movement according to a tangential belt rooted northwards and a sense of shear to the North or NW along the orogen trending. This phase is diachronically followed by the second phase which is the mainly responsible for the actual structural characteristic of the OMZ. The more outstanding geometric aspects of the geological structuring of the sectors in study, from the North to the South, define the following domains:  Elvas – Vila Boim – Terrugem Domain – Recumbent folds of sloping axis domam;  São Saturnino – Juromenha Domain – Vertical folds of sub-horizontal axis domam (including the following formations of Fatuquedo; Barrancos e Xistos com Nódulos);  Ferrarias – Nave domain;  Estremoz anticline – the NW-SE anticlinal macrostructure describes an arch in which the plunge of the folds is of sensibly frorn. 20° to NW (in the NW) and dipped between 15 and 25°, in the SE.  Terena syncline and surrounding area – Upper structural deformation domains with low degree metamorphic grade and sub-vertical structures with horizontal axis. Besides the deformation aspects of the rocks in upper to medium crustal conditions, this work is mainly concerned with the following subjects that we want to highlight: 1) Tectonostratigraphical evolution of the Altar-do-Chão – Elvas and Estremoz – Barrancos sectors of the OMZ, in articulation with; 2) Optimal exploitation of the geological resources in the studied area regarding the production of dimension stone, with emphasis of the marbles from the Estremoz anticline. In relation to the first point we struggle some subjects related with the stratigraphical position of some lithological sequences. In the Estremoz anticline, the most problematic subjects link with the age of the Volcano-sedimentary-carbonated Complex (VSCC). Although the strong indications that point the Upper Ordovician as it most probable age, the absence of palaeontological data still remains to be an important embarrassment in this age definition for the rocks. A comparative analysis between the Estremoz anticline and Ferrarias structure, were also made up. The conclusions of this study showed that the two structures are not equivalent and, that the recently published palaeontological data adjust to a modal that considers that the Ferrarias sequence, instead of being equivalent to the one of Estremoz, better follows it diachronically. Another analyzed subject was the "Juromenha Thrust". Relatively to this point a lot of work still remains to do. However, we can affirm that the perpendicular transport to the structures requested for existence of dús thrust, it's not leaning for the data field. The recumbent SW folds are previous to the regional sub-vertical cleavage and it will be predecessor of the definition of the inverse flank of the Juromenha structure, so, in this way, it would have been originated during the first phase, reactivated in the second deformatio phase and in the later fragile events.
URI: http://hdl.handle.net/10174/11488
Type: doctoralThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento

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