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http://hdl.handle.net/10174/11234
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Title: | Influência da idade e do tratamento com isoproturão no sistema citocromo P450 e nas actividades enzimáticas glutationo S-transferase e glutationo redutase do fígado, rins, testículos e timo de ratos machos Wistar |
Authors: | Ferreira, Rui Manuel Alves |
Advisors: | Morais, Júlio Manuel da Cruz |
Keywords: | Bioquímica do desenvolvimento animal Biotransformação de xenobióticos Ratos machos Wistar |
Issue Date: | 1999 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | "Sem resumo feito pelo autor"; A bioquímica do desenvolvimento animal constitui uma área científica muito lata e complexa (Rothestein, 1986, Jazwinski, 1996, McClearn, 1997). Grande parte dos conceitos que vão ser abordados neste capítulo nem sempre estão explícitos na literatura o que torna necessário fazer-se uma breve sistematização.
Os sistemas vivos distinguem-se dos sistemas inanimados pela forma como contrariam a segunda lei da termodinâmica que não prevê a existência de processos cíclicos na natureza (Blum, 1955, Calow, 1978) e preconiza uma tendência contínua e unidirecional da ordem para a desordem.
A universalidade da tendência entrópica só é válida para sistemas isolados que não trocam matéria e ou energia através das fronteiras que os delimitam. No entanto, o universo, é em regra, considerado como um sistema aberto e os processos naturais como ciclos que envolvem um fluxo entre a ordem e a desordem, a composição e a decomposição (Calow, 1978). Apesar disso, algumas configurações mantêm a sua existência por consideráveis períodos de tempo, graças à sua estabilidade ou à sua repetibilidade.
O aparecimento repetitivo de uma unidade individual pode acontecer devido a substituição fortuita, quando a mesma configuração reaparece com elevada frequência, por possuir probabilidade elevada de formação, ou devido a replicação, quando providencia uma cópia de si própria conservando a sua organização complexa, mesmo que a entidade original seja posteriormente destruída. Uma vez que a replicação permite a formação de um número elevado de cópias, uma unidade com essa capacidade pode
tornar-se vulgar mesmo quando a sua probabilidade de formação é baixa. Este
tipo de ocorrência manifesta-se na formação de cristais e na reprodução dos
organismos vivos (Calow, 1978, Jazwinski, 1996).
Um sistema só pode perpetuar-se por replicação directa se for estável
e inerte. Caso contrário, a replicação obedece forçosamente a um plano, como
acontece com os organismos vivos que se replicam de acordo com as regras
codificantes do seu material hereditário (Caihrms-Smith, 1971, Rothestein,
1986, Lewin, 1994, Jazwinski, 1996).
A evolução dos seres vivos enquanto sistemas individualizados
apresenta três aspectos importantes, como sejam: o aumento progressivo de
tamanho, a diferenciação celular e o desenvolvimento de sistemas de
comunicação entre os seus componentes (Zeuthen, 1947, Calow, 1978, Chauvet,
1986).
Os ciclos da vida, para além de oscilarem entre duas fases distintas
de formação e decomposição, exigem um terceiro passo fundamental que é o da
replicação. O diagrama da figura 1.1 representa os principais eventos do
ciclo de vida animal (Calow, 1978, Hosokawa et al., 1997). |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/11234 |
Type: | doctoralThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento
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