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http://hdl.handle.net/10174/10321
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Title: | Tomada de decisão no parto por cesariana |
Authors: | Barros, Maria da Luz Frias, Ana |
Keywords: | cesariana tomada de decisão |
Issue Date: | 28-Feb-2013 |
Publisher: | Escola superior de enfermagem de Lisboa |
Citation: | Barros, L.& Frias, A.(2013). Tomada de decisão no parto por cesariana. IV Jornadas de Saúde materna da Escola Superior de enfermagem de Lisboa. |
Abstract: | Introdução: Atualmente, verifica-se um aumento das taxas de cesariana na maioria dos países desenvolvidos, com implicações no aumento da morbilidade materna e encargos financeiros em saúde. As distintas práticas do parto constituem nos dias atuais, um assunto complexo nos cuidados em obstetrícia.
Em Portugal começam a surgir algumas preocupações, as estatísticas revelam a existência de um elevado número de cesarianas, o que faz com que as taxas tenham ultrapassado largamente os 15% preconizados pela OMS.
Objetivo: Compreender a forma como se estabelece a decisão de parto por cesariana.
Metodologia: Abordagem qualitativa com vista a uma análise aprofundada dos dados e à identificação das relações entre as variáveis. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas entre as 24 e as 72 horas pós parto, a cinco puérperas submetidas a cesariana electiva e de urgência no serviço de obstetrícia da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo - Hospital José Joaquim Fernandes em Beja. Os dados foram colhidos e analisados de acordo com a grounded theory. Foram critérios de exclusão a gravidez patológica, parto pré- termo, parto gemelar e morte fetal.
Resultados:A decisão médica tem maior impacto e o obstetra apresenta-se como agente da tomada de decisão. As mulheres, apesar das experiências vividas e das expectativas criadas para o parto tendem a não expressar verbalmente o seu desejo pelo tipo de parto, parecendo não estar muito envolvidas nas tomadas de decisão reconhecendo credibilidade nas razões apresentadas pelo obstetra, e que levam à decisão tanto para a cesariana electiva como para a cesariana de urgência.
Conclusão: As mulheres, quando das tomadas de decisão por parte do obstetra não identificam para si próprias riscos fisiológicos e psicológicos, centrando-se sobretudo nos benefícios imediatos e no bem-estar do bebé, não sendo envolvidas nas tomadas de decisão. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/10321 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | ENF - Comunicações - Em Congressos Científicos Nacionais
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