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http://hdl.handle.net/10174/9184
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Title: | ‘Porque nunca me deixaste existir a mim, precisarei para sempre de ti’: Sobrevoando o significado da dependência ao longo do espectro psicopatológico |
Authors: | Campos, Rui C. |
Keywords: | Cuidado Hiper-protecção / Controlo, Dependência Autonomia Contra-dependência Psicopatologia Espectro Bordeline Anaclítico Psicose |
Issue Date: | 2013 |
Citation: | Campos, R. C. (2013). ‘Porque nunca me deixaste existir a mim, precisarei para sempre de ti’: Sobrevoando o significado da dependência ao longo do espectro psicopatológico. Revista Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica, 3, 317-338. |
Abstract: | Neste trabalho abordamos a noção dependência e discutimos a sua importância ao longo
do espectro psicopatológico e a ideia de que pode estar associada a qualquer forma de
patologia mental funcional, abertamente, ou através de sintomas e comportamentos que
reflectem uma negação dessa dependência – contra-dependência. Abordamos de forma
mais detalhada a dependência nas estruturas anaclítica, borderline e narcísica da
personalidade, e ainda na psicose. Discutimos de forma detalhada e elaboramos em torno
da concepção que afirma existirem duas dimensões da relação de cuidado de grande
importância para a origem da psicopatologia: cuidado versus rejeição e hiper-protecaçãocontrolo
versus promoção da autonomia, e também sobre a noção dependência-oral.
Apresentamos ainda os modelos de Sidney Blatt e de Bornstein como exemplos de
propostas conceptuais que ajudam a compreender a dependência, e a sua etiopatogenia,
relacionando-a com o processo de desenvolvimento normativo. São também dados alguns
exemplos de condições psicopatológicas como a bulimia, a dependência de substâncias e
a delinquência, onde de uma ou de outra forma se pode encontrar a marca de um núcleo
anaclítco da personalidade. Concluie-se que se é dependente porque não se pôde ser
autónomo ou foi-se obrigado a ser autónomo cedo de mais, o que vai dar exactamente ao
mesmo, e só se é dependente quando o objecto de referência não esteve verdadeiramente
lá, ou quando esteve ‘de mais’, e não permitiu, em todo o caso, que o sujeito se
construísse na sua autonomia. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/9184 |
Type: | article |
Appears in Collections: | CIEP - Publicações - Artigos em Revistas Nacionais Com Arbitragem Científica PSI - Publicações - Artigos em Revistas Nacionais Com Arbitragem Científica
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