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http://hdl.handle.net/10174/16932
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Title: | Orquestração do aprender no ensino superior em estudantes de 1º ano de cursos de Licenciatura |
Authors: | Chaleta, Elisa |
Editors: | Fernandes, Domingos Borralho, António Barreira, Carlos Monteiro, Albêne Catani, Denice Cunha, Emmanuel Alves, Palmira |
Keywords: | Concepções Abordagens Percepção do curso Orquestração do aprender Ensino Superior |
Issue Date: | 2014 |
Publisher: | EDUCA |
Citation: | Chaleta, E. (2014). Orquestração do aprender no ensino superior em estudantes de 1º ano de cursos de Licenciatura. In D. Fernandes, A. Borralho, C. Barreira, A. Monteiro, D. Catani, “. Cunha & P. Alves (Orgs.) Avaliação, Ensino e Aprendizagem no Ensino Superior em Portugal e no Brasil: Realidades e Perspectivas, II, pp. 813-857. Lisboa: EDUCA. |
Abstract: | Tendo em conta os níveis de insucesso académico e de abandono que se verificam no primeiro ano dos cursos de licenciatura no ensino superior optámos, neste estudo, por conhecer as suas características a partir do conceito de “orquestração do aprender” dado que tanto as concepções sobre o que é aprender como a percepção sobre o contexto académico influenciam as abordagens à aprendizagem e, em consequência, os resultados/ sucesso académico. A amostra foi constituída por 562 estudantes de 1º ano que responderam aos questionários um mês após a conclusão da avaliação do 1º semestre. Os dados obtidos permitem-nos verificar que nos estudantes predominam as concepções de que aprender consiste em recordar, usar e compreender a informação (concepção superficial) coexistindo esta com concepções mais profundas como aprender vista como processo e como mudança pessoal. Estes dados vão de encontro à literatura dado que é aceite que os estudantes podem ter ambos os tipos de concepções (superficiais e profundas) e que estas dependem das suas experiências de aprendizagem. Em relação à área científica dos cursos, ao género e ao número de unidades curriculares em atraso não se encontram diferenças estatisticamente significativas ao nível das concepções no entanto elas são observadas quando se analisam os cursos. A análise das abordagens mais utilizadas pelos estudantes mostra diferenças estatisticamente significativas ao nível das áreas científicas dos cursos diferenças e nos três tipos de abordagens quando se tem em conta o género: na abordagem profunda e estratégica os valores são mais elevados nas raparigas e na abordagem superficial são mais elevados nos rapazes o que também vai de encontro à maioria dos estudos realizados neste domínio. Em relação à experiência no curso em geral os estudantes valorizam mais o bom ensino e as competências genéricas. Avaliação adequada é mais valorizada pelos estudantes da Escola de Ciências Sociais e as competências genéricas pelos estudantes da Escola de Artes. A avaliação do nível de satisfação dos estudantes indica que os valores se encontram acima da média nas quatros escolas. No que se refere aos cursos estes são avaliados pelos estudantes em geral positivamente (valores superiores à média - 3). Tendo em conta as unidades curriculares em atraso, como seria expectável, são os estudantes que não têm (ou têm menos) unidades curriculares em atraso os que se revelam mais satisfeitos.
Em síntese podemos considerar que existe congruência entre as concepções, abordagens e experiência no curso dos estudantes analisados em termos gerais, o que indica uma adequada orquestração do seu processo de aprendizagem. Será relevante analisar os cursos onde essa congruência se revelou mais frágil no sentido de prevenir o insucesso académico ou a insatisfação dos estudantes que também afecta o seu rendimento académico. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/16932 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | CIEP - Publicações - Capítulos de Livros
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