Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/39815

Title: Avaliação Formativa e Somativa – uma perspectiva articulada
Authors: Borralho, Antonio
Brayner, Conceição
Keywords: Avaliação sumativa
Avaliação formativa
Avaliação pedagógica
Matemática
Issue Date: 2023
Publisher: LF Editorial
Citation: Borralho, A. & Brayner. C. (2023). Avaliação Formativa e Somativa – uma perspectiva articulada. In I. Lucena & A. Borralho (Org), Ensino, avaliação e aprendizagem da matemática: da sala de aula à formação docente (pp. 45-67).LF Editorial
Abstract: A Avaliação educacional é um campo vasto e complexo que vem des-pertando o interesse de muitos pesquisadores, o que inclui a avalia-ção pedagógica, também denominada em muitos países de avaliação interna, que está assumindo para muitos autores um papel essencialmente pedagógico, de responsabilidade de professores e escolas, com o propósito de contribuir para que os alunos aprendam mais e melhor. O professor, neste caso, realiza um trabalho colaborativo com os alunos e assume a tarefa de colher informações que permitam identificar as aprendizagens adquiridas ou não, do ponto de vista das metas de ensino e das práticas desenvolvidas em sala de aula, reformulando os planos com os ajustes necessários, se esta for uma necessidade diagnosticada. Diante dos dilemas atuais de uma sociedade em permanente mudança, com utilização de ferramentas tecnológicas e exigências dos contextos educa-cional e curricular para o ensino da matemática, torna-se evidente a necessi-dade da formulação de planejamentos escolares e práticas letivas que propiciem a articulação de informações e dados da avaliação com o ensino e as aprendiza-gens dos alunos, objetivando assim conceber o ato de avaliar como uma cons-trução social, que promove a melhoria das aprendizagens dos alunos.Tratar da articulação nos processos de ensino, aprendizagem e avaliação é lidar com questões paradigmáticas bem distintas, uma vez que a escola ainda apresenta influências do positivismo em sua prática educativa, refletindo a fragmentação dos saberes e a organização curricular disciplinar com tendência à organização do trabalho pedagógico voltado ao paradigma da transmissão/recepção, e de outro lado a pedagogia desponta questões pertinentes ao paradigma da interpretação e comunicação pedagógica reforçando adoção de práticas de avaliação compartilhadas com os discentes e/ou escola. Outro ponto que merece atenção dos educadores é a realização de avaliações em larga escala ou avaliação externa, pois possuem o objetivo, entre outros, de avaliar a proficiência dos alunos em determinados níveis de escolaridade, se caracterizando como marco na avaliação dos sistemas educativos para a tomada de decisão de políticas e diretrizes educacionais a nível nacional e internacional. Fernandes (2019), a propósito de se aceitar serenamente as avaliações externas, refere que há um certo consenso de que estas são sinônimo de rigor, de exigência e qualidade sem se discutir profunda e sustentadamente na investigação os efeitos perniciosos da sua utilização. Com ênfase nas ideias de Fernandes (2020b), assumimos neste trabalho que a avaliação formativa e somativa integram a avaliação pedagógica, pois ambas podem fornecer importantes informações que os alunos devem utilizar para aprender e o professor para ensinar. O autor concebe ainda a avaliação como prática social que reflete as subjetividades dos sujeitos e envolve o currículo, a didática, além de conhecimentos da disciplina que ministra e conhecimentos da pedagogia e da própria avaliação. A dinâmica da avaliação formativa pode ser uma grande aliada no aprimoramento da prática pedagógica, favorecendo ao professor e aluno refletirem sobre suas posturas/tarefas com uso de feedback, ajustando o planejamento ao desenvolvimento de aprendizagens matemáticas. O processo pode ainda combater preconceitos em relação à matemática rompendo, assim, alguns mitos do ensino e aprendizagem que colocam a disciplina como a vilã do fracasso escolar de muitos estudantes. Nessa diretriz será necessário partir do pressuposto de que a avaliação das aprendizagens não é um processo totalmente objetivo e que não é possível determinar com exatidão, através de uma medição, o que os alunos sabem e são capazes de fazer
URI: https://www.martinsfontespaulista.com.br/ensino--avaliacao-e-aprendizagem-da-matematica--da-sala-de-aula-a-formacao-docente-1107465/p?srsltid=AfmBOoosQlf5VF-gJFvxu3-JzaHiHARE_C0RPdO23BDu8q9PwHkmx3Aw
http://hdl.handle.net/10174/39815
ISBN: 978-65-5563-379-5
Type: bookPart
Appears in Collections:CIEP - Publicações - Capítulos de Livros

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