Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/7865

Title: A Bacia do Algarve: Estratigrafia, Paleogeografia e Tectónica
Authors: Terrinha, Pedro
Rocha, Rogério
Rey, J.
Cachão, Mário
Moura, Delmina
Roque, Cristina
Martins, Linea
Valadares, Vasco
Cabral, João
Azevedo, Maria do Rosário
Barbero, L.
Clavijo, Emilio
Dias, Ruben
Matias, Hugo
Madeira, José
Marques da Silva, Carlos
Munhá, José
Rebelo, Luis
Ribeiro, Carlos
Vicente, José
Noiva, João
Youbi, N.
Bensalah, M.K.
Editors: Dias, Rui
Araujo, Alexandre
Terrinha, Pedro
Kullberg, José
Keywords: Bacia Algarvia
Geologia de Portugal
Issue Date: 2012
Publisher: Escolar Editora
Citation: Terrinha, P., Rocha, R. B., Rey, J., Cachão, M., Moura, D., Roque, C., Martins, L., Valadares, V., Cabral, J., Azevedo, M. R., Barbero, L., Clavijo, E., Dias, R. P., Matias, H., Matias, L., Madeira, J., Silva, C. M., Munhá, J. R., Rebelo, L., Ribeiro, C., Vicente, J., Noiva, J., Youbi, N., Bensalah, M. K. (2012). A Bacia do Algarve: Estratigrafia, Paleogeografia e Tectónica. In: R. Dias, A. Araújo, P. Terrinha, J.C. Kullberg (Eds), Geologia de Portugal, vol. 2, Escolar Editora, 29-166.
Abstract: A “Bacia do Algarve” corresponde, segundo a literatura científica tradicional, aos terrenos mesocenozóicos que orlam o Sul de Portugal, desde o Cabo de São Vicente ao rio Guadiana (~140km), penetrando irregularmente para o interior entre 3 km a 25 km, sobre terrenos de idade carbónica da Zona Sul Portuguesa. O hiato, de aproximadamente 70 milhões de anos, materializado pela discordância angular entre as rochas sedimentares de tipo flysch do Carbónico, metamorfizadas e deformadas durante a orogenia varisca, e as rochas sedimentares continentais do Triásico inferior provável, separa dois ciclos de Wilson. Os sedimentos carbónicos metamorfizados resultam do empilhamento orogénico de um possível prisma de acrecção associado à orogenia varisca e ao fecho de um oceano paleozóico e formação da Pangeia, enquanto que os sedimentos continentais triásicos resultam do fim do colapso e do arrasamento do orógeno varisco e início do estiramento continental que viriam a culminar com a separação das placas litosféricas África, Eurásia e América.Os sedimentos mais recentes do Mesozóico e os mais antigos bem datados do Cenozóico encontram-se separados por um outro hiato que ultrapassa ligeiramente os 70 milhões de anos na área emersa. Este hiato resulta duma alteração tectónica radical no contexto onde nessa época geológica se inseria a Bacia do Algarve. Esta mudança, que ocorreu no fim do Cenomaniano, resultou da rotação do vector de deslocamento da trajectória de África em relação à Eurásia, de aproximadamente NW-SE para SW-NE (segundo as coordenadas actuais, e.g. Dewey et al, 1989), poria termo ao regime distensivo e de bacia de tipo rifte na Bacia do Algarve, com o fim do regime transtensivo entre a região noroeste da placa África e sudoeste da placa Eurásia e início da colisão.
URI: http://hdl.handle.net/10174/7865
Type: bookPart
Appears in Collections:GEO - Publicações - Capítulos de Livros
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