Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/7231

Title: Violência, abuso, negligência e condição de saúde dos idosos: Relatório Final
Authors: Lopes, M. J.
Escoval, Ana
Fonseca, C.
Mendes, F.
Pereira, C.
Carvalho, C.
Pereira, D.
Keywords: Saúde
Envelhecimento
Violência sobre idosos
Issue Date: 2012
Citation: Lopes, M.; Escoval, A.; Mendes, F.; Pereira, D.; Pereira, C; Carvalho, P; Fonseca, C. (2012). Vio- lência, abuso, negligência e condição de saúde dos idosos: Relatório Final. Direção Geral da Saú- de, Universidade de Évora, Universidade Nova de Lisboa, Escola Nacional de Saúde Pública.
Abstract: O envelhecimento, com as consequentes doenças crónicas não transmissíveis associadas e com o declínio da funcionalidade que lhe é inerente irão traduzir-se em fortes pressões sobre o sistema de segurança social e de saúde, contribuindo, inevitavelmente, para aumentar a despesa em cui- dados sociais e de saúde e para a própria sustentabilidade financeira destes sistemas. A identifica- ção de indicadores de saúde desta população poderá fornecer informação relevante para o dese- nho de políticas de saúde e sociais mais equitativas. Os indicadores de saúde analisados neste es- tudo foram, funcionalidade, violência e saúde oral. No contexto nacional, é no Alentejo que se observa a taxa de envelhecimento mais elevadas do país. A População foi constituída pelos idosos residentes na região do Alentejo (excepto Lezíria). amostra aleatória, constituída por 903 idosos, estratificada por idade, sexo e local de residência, com nível de confiança de 95% e uma margem de erro de 2,5%. Objetivo geral: Caracterizar a funcionalidade e a prevalência de violência da população do Alente- jo com idade superior a 65 anos. Objetivos específicos: a) Identificar os domínios e as categorias da CIF (códigos CIF) mais referidos para classificar a população com mais de 65 anos; b) Dese- nhar e validar o instrumento de registo das dimensões da funcionalidade; c) Sinalizar as limitações funcionais da população com idade superior a 65 anos; d) Sinalizar as formas de violência mais referidas pela população com idade superior a 65 anos; e) Caracterizar a saúde oral da população com idade superior a 65 anos residente no Alentejo. Métodos: Para realizar este estudo foi necessário recorrer a metodologias qualitativas e quantitati- vas segundo a natureza do objetivo do estudo, Caracterizando-se o estudo como transversal, des- critivo em base populacional. Como instrumento de recolha de dados desenhou-se um questio- nário aplicado com recursos a técnica de entrevista estruturada nas unidades funcionais dos agru- pamentos de Centros de Saúde do Alentejo. Resultados: Os resultados obtidos permitem afirmar que nas dimensões sócio biográfica 30,7% não saber ler nem escrever, (85,3%) da amostra tem filhos, 22,9% dos idosos vivem sozinhos, 86,4% não são beneficiários do complemento solidário. As necessidades de alimentação em 18,7%, de habitação em 19,2% e as de saúde em 26.0% não estão satisfeitas. Na dimensão da fun- cionalidade, as funções do corpo que apresentam melhores indicadores (+80% da amostra) são: consciência (92,9 %), funções de orientação (83,4%), funções do aparelho digestivo (97%), mobi- lidade articular (87%). Nas estrutura corporais analisadas os níveis de funcionalidade foram sem- pre inferiores a 80%. Nas atividades de participação verificam-se níveis de desempenho superio- res a 80% nas seguintes atividades: receber mensagens (87%), deslocar-se dentro de casa sem difi- culdade (86,8%), lavar-se (82,6%), realizar atividades relacionadas com o processo de excreção (92,2%), vestir, comer, beber (89%). Dos fatores ambientais analisados, não possível inferir quais os que mais influenciam as dimensões da funcionalidade analisadas. As formas de violência com mais prevalência no último ano foram as seguintes: 30,0% dos idosos referem ter sido vítimas de violência psicológica, 7,0% referem ter sofrido violência financeira e 4,0%, violência física Na dimensão da saúde oral apenas 9,3% da amostra é beneficiária do Complemento Solidário para idosos (CSI) tendo por isso direito ao Cheque Dentista. No entanto apenas 1% já o utilizou. 73,3% dos idosos não tem dentição funcional.
URI: http://hdl.handle.net/10174/7231
Type: article
Appears in Collections:CICTS - Relatórios

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