|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/7111
|
Title: | Comunicação da ocorrência da morte de um doente: desafio aos Enfermeiros |
Authors: | Fonseca, Ana Marques, Maria do Céu Alminhas, Sílvia Ferreira, Marília Solas, Rita |
Keywords: | Enfermeiro Comunicação de morte Representações Sociais |
Issue Date: | 14-Jun-2012 |
Citation: | Fonseca, Ana; Marques, Maria do Céu; Alminhas, Sílvia; Ferreira, Marília; Solas, Rita (2012) Comunicação da ocorrência da morte de um doente: desafio aos enfermeiros. In Referência. Suplemento Atas do III Congresso de Investigação em Enfermagem Ibero-Americano e de Países de Língua Oficial Portuguesa, 6 (III série). p 270. |
Abstract: | Título: Comunicação da ocorrência da morte de um doente: desafio aos Enfermeiros
Autores: Ana Maria Leitão Pinto da Fonseca ( afonseca@uevora.pt ); Maria do Céu Mendes Pinto Marques; Marília do Rosário Marvão Ferreira; Rita Carina Real Solas e Sílvia Manuela Pação Alminhas
Introdução: A transposição da morte de casa para o hospital conduziu a novas implicações e preocupações por parte dos profissionais de enfermagem que com ela se confrontam diariamente. Este confronto com a morte, bem como, a necessidade de comunicar a sua ocorrência à família e às pessoas significativas representam um desafio para o enfermeiro. Pois, o temor de causar sofrimento adicional constitui a comunicação sobre a morte como uma “tarefa de ninguém”.
Objetivos:
Conhecer as representações sociais construídas por enfermeiros acerca da comunicação da ocorrência da morte de um doente a familiares/pessoas significativas.
Compreender a relação entre os componentes da estrutura das representações sociais da comunicação da ocorrência da morte de um doente a familiares/pessoas significativa, na perspectiva dos enfermeiros.
Metodologia:
Realizou-se um estudo exploratório, cuja amostra foi constituída por 35 enfermeiros. Recolheram-se dados através de questionário, com questões para caracterização sociodemográfica e um estímulo indutor (comunicar à família/pessoa significativa a morte de um doente). Cumpriram-se os procedimentos ético-legais, em conformidade com a Comissão de Ética da Área da Saúde e Bem-Estar da Universidade de Évora. Os dados foram categorizados recorrendo ao Microsoft Office Word® e processados nos softwares Evoc®e SIMI® que forneceram a estrutura e campo das representações sociais.
Resultados:
Verificou-se predomínio de respondentes do sexo feminino, com idade média de 34,2 anos. Os enfermeiros evocaram 105 palavras das quais se apuraram 45 palavras diferentes. Da estrutura das representações sociais da comunicação da ocorrência da morte de um doente a familiares/pessoas significativas, relevou-se o núcleo central constituído por quatro elementos (dor, família, a forma como transmito a notícia, tristeza) e a segunda periferia com quatro elementos (angústia, compaixão, dificuldade, fugir).
Conclusões:
As dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros durante comunicação ocorrência da morte são pautadas nos significados atribuídos às interações ao longo da sua vida (Kovács, 2011). Quando comunicam esta notícia, sentem dificuldades em adequar o modo da expressar e em gerir sentimentos desencadeados (Pereira, 2009). Deste modo, as representações sociais face à comunicação ocorrência da morte estão estruturadas nas competências sustentadas pelo conhecimento. Estas têm implicações funcionais e práticas que se manifestam na organização dos comportamentos, actividades comunicacionais, argumentação e explicação da realidade. A morte protagoniza a insegurança, sinaliza a mortalidade e evidencia a forma de ser, pensar e sentir do enfermeiro.
Descritores:
Enfermeiro; comunicação de morte; representações sociais.
Referências Bibliográficas:
- Abric, J.C. (2005). MéthodesD’Étude Des representations socials.Editions érès.Ramonville Saint-Agne.
- Pereira, V. (2009) Comunicar o Fim de Vida...O Papel do Enfermeiro Face à Comunicação de Falecimento à Família. Associação Científica dos Enfermeiros, Enformação; 12: 14-17. http://hdl.handle.net/10400.17/176.
- Kovács, M.J. (2011). Instituições de saúde e a morte: Do interdito à comunicação. Psicologia: Ciência e Profissão, 31(3), 482-503. Retrieved March 13, 2012, from |
URI: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932011000300005&lng=en&tlng=pt.http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932011000300005 http://hdl.handle.net/10174/7111 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | ENF - Publicações - Artigos em Revistas Internacionais Com Arbitragem Científica
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|