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Title: Pegada hídrica de um olival super-intensivo sob clima mediterrânico, utilizando medições de campo e deteção remota
Authors: Nogueira, A.M.
Paço, T.A
Silvestre, J.C.
Mota, Manuel
Gonzalez, L.F.
Santos, F.L.
Pereira, L.S.
Editors: Bento, Albino
Pereira, José Alberto
Keywords: Pegada hídrica
deteção remota
olival super intensivo
Clima Mediterrânico
Issue Date: 2012
Publisher: Actas Portuguesas de Horticultura 21
Citation: Pegada hídrica de um olival super-intensivo sob clima mediterrânico, utilizando medições de campo e deteção remota, Actas Portuguesas de Horticultura 21, 197-206
Abstract: A pegada hídrica de uma cultura representa o volume de água necessário para produzir, relacionando as necessidades hídricas da cultura com a produção. As suas componentes, pegadas hídricas azul, verde e cinzenta, referem-se respectivamente aos volumes de água superficial e subterrânea, precipitação e de água necessária para assimilar a poluição utilizados pela cultura. A determinação das pegadas hídricas azul e verde é normalmente conseguida através da estimativa da evapotranspiração cultural, aplicando coeficientes culturais a uma evapotranspiração de referência, calculada a partir de dados meteorológicos. No presente estudo foram utilizadas medições da evapotranspiração para estimar a pegada hídrica de um olival super-intensivo na região de Évora. As necessidades hídricas foram medidas utilizando um método de fluxo de seiva para determinar a transpiração e o método micrometeorológico das flutuações instantâneas para medir directamente a evapotranspiração. Esta técnica foi utilizada durante um período de tempo limitado, enquanto as medições do fluxo de seiva, que foram efectuadas para períodos alargados, permitiram a extensão dos registos. A evapotranspiração medida directamente apresentou valores de cerca de 3 mm d-1 e o quociente entre evapotranspiração real e evapotranspiração de referência é próximo de 0,6 para o mesmo período. Comparou-se a estimativa da pegada hídrica obtida com o procedimento habitual com a resultante de medições in-situ e utilizando técnicas de deteção remota. A pegada hídrica do olival sob estudo foi inferior às simulações encontradas na literatura, o que pode ser explicado por diferenças na densidade de plantação, produção e gestão da rega. O olival em estudo obteve uma produção elevada, com um azeite que preencheu as características essenciais à classificação de azeite extra virgem, o mais valorizado, o que contraria o efeito do elevado consumo de água, resultando numa pegada hídrica inferior à de olivais não regados ou com menor densidade de plantação.
URI: http://hdl.handle.net/10174/6540
ISBN: 978-972-8936-12-9
Type: article
Appears in Collections:MED - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
ERU - Artigos em Livros de Actas/Proceedings

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