|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/3694
|
Title: | Pensamento crítico: uma ferramenta para a Enfermagem |
Authors: | Marques, Céu Lopes, M. J. |
Keywords: | Pensamento Crítico Enfermagem Estudantes |
Issue Date: | 22-Sep-2011 |
Publisher: | Referência |
Citation: | MARQUES, Céu; LOPES, Manuel (2011). Pensamento crítico: uma ferramenta para a Enfermagem. Referência. 4(III série). vol 2 |
Abstract: | Introdução
O pensamento crítico tem sido definido como o processo intelectual. Um pensador crítico identifica e desafia,
premissas de raciocínio, considera o que é importante numa situação, imagina e explora alternativas, tem em
consideração os princípios éticos e desta forma toma decisões de forma informada. A escola deve fomentar o
pensamento crítico dos estudantes, tanto na vertente teórica, como na prática. Eles devem saber: analisar, agir e
reflectir criticamente. O pensamento crítico constitui uma ferramenta de trabalho na prática da enfermagem.
Objectivos
O objectivo da pesquisa foi verificar quais as representações de pensamento crítico dos estudantes de enfermagem.
Metodologia
É um estudo exploratório, realizado a 41 estudantes do primeiro ciclo, que frequentavam o 1º ano, 1º e 2º semestre.
A recolha dos dados foi feita na primeira aula da unidade curricular pensamento crítico em enfermagem, através do
questionário. Este continha questões sócio-demográficas, e uma questão aberta.Foram cumpridos os procedimentos
éticos e legais, em conformidade com a comissão de ética da Área da Saúde e Bem-Estar da Universidade de Évora.
Para a análise dos dados foi utilizado o software ALCESTE (Análise Lexical Contextual de um Conjunto de
Segmentos de Texto).
Resultados
São todos estudantes do 1º ano, 1º e 2º semestre, predominantemente do sexo feminino, com idades compreendidas
entre os 19 anos e os 42 anos. Obtivemos uma percentagem significativa de análise lexical do corpus, 61% o que é
um resultado aceitável. Desta análise resultaram cinco classes. Numa primeira divisão o corpus ficou dividido em
duas partes, sendo que a primeira se dividiu em mais duas correspondendo respectivamente a classe 1 com 21%,
classe 2 com 12%. A segunda grande divisão deu origem a mais três classes, classe 3 com 16%, classe 4 com 37%
e classe 5 com 14%. Eles fazem uma divisão em duas instâncias. Uma que se reporta mais ao conhecimento e à
informação, como instrumentos determinantes na forma como constroem a suas questões, as suas opiniões e os
seus argumentos. A outra atinge a acção, as práticas e as atitudes já num contexto de trabalho prático.
Conclusões
Os estudantes revelam alguns conhecimentos sobre o que é pensamento crítico. O pensamento crítico para eles tem
subjacente o conhecimento a informação sobre determinado assunto, sustentando dessa forma a tomada de decisão
face às problemáticas com que os enfermeiros confrontam. Os contextos em que determinado acontecimento ocorre
também têm que ser tidos em conta, pois obriga a uma análise e reflexão mais ampla, onde o pensamento crítico
assume um papel extraordinariamente importante. Com base nos resultados é possível perceber que os estudantes
têm noção de que o pensamento crítico é fundamental na enfermagem e constitui uma importante ferramenta de
trabalho. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/3694 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | ENF - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|