Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/33039

Title: Condições meteorológicas durante mega-incêndios e piro-convecção em Portugal
Authors: Campos, Cátia
Couto, Flavio
Salgado, Rui
Filippi, Jean-Baptiste
Baggio, Roberta
Keywords: wildfires
PyroCu clouds
Issue Date: 28-Nov-2022
Citation: Campos C, Couto FT, Salgado R, Filippi J-B, Baggio R. (2022) Condições meteorológicas durante mega-incêndios e piro-convecção em Portugal. In: 10th Spanish-Portuguese Assembly of Geodesy and Geophysics, 28th of November to 1st of December 2022, Palacio de Congresos de Toledo, Toledo, Spain.
Abstract: O desenvolvimento de um incêndio depende das condições atmosféricas do local (temperatura, humidade, vento), da forma do terreno (declive, etc.) e das características do combustível (quantidade, teor de humidade, etc.). O objetivo deste estudo é compreender as condições meteorológicas que favoreceram a atividade piro-convectiva e o desenvolvimento de mega-incêndios no dia 15 de outubro de 2017. Para este propósito, foi utilizado o modelo atmosférico MesoNH. O modelo permite representar movimentos atmosféricos em diferentes escalas, podendo ser configurado com diferentes resoluções espaciais e temporais. Foram efetuadas duas simulações: uma simulação de larga escala com resolução horizontal de 15 km numa grelha horizontal de 300 por 250 pontos e uma simulação de pequena escala, acoplada ao modelo de propagação de fogo ForeFire, com 3 domínios aninhados com as resoluções de 2000m, 400m e 80m (300 por 300 pontos cada). O incêndio de Quiaios foi o evento escolhido como caso de estudo, por existirem evidências fotográficas da presença de nuvens piro-convectivas. Os resultados da simulação acoplada, mostraram a importância do uso de modelos de alta resolução espacial e temporal para estudar a evolução da pluma do fogo e a representação realista de espécies de hidrometeoros dentro da pluma. O modelo mostrou que o transporte vertical de vapor de água para níveis elevados devido ao fogo contribuiu para que o vapor de água pudesse condensar, confirmando a atividade piro-convectiva. No contexto de larga escala, a simulação representou bem o desenvolvimento e a trajetória do furacão Ophelia, assim como a chegada dos seus efeitos ao território português, e a consequente indução de ventos fortes de Sudoeste sobre Portugal no final do dia 15 de outubro o que contribuiu para a rápida propagação dos incêndios já ativos em Portugal naquele dia.
URI: http://hdl.handle.net/10174/33039
Type: lecture
Appears in Collections:FIS - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais

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