Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/32177

Title: Os modelos defensivos da fronteira luso-castelhana e a Guerra da Restauração (1640-1668). Fortificação, história e património
Authors: Sousa, Ana Teresa Graça de
Advisors: Conde, Antónia Fialho
Duarte, Eduardo Alves
Keywords: Guerra da Restauração
Alentejo
Extremadura
Fortificação abaluartada
Engenharia e arquitetura militar
Portuguese Restauration War,
Alentejo
Extremadura
Bastion fortification
Military engineering and architecture
Issue Date: 3-May-2022
Publisher: Universidade de Évora
Abstract: RESUMO: Durante a Guerra da Restauração (1640-1668), Castela tinha como alvo a província alentejana, por ser a mais vulnerável em termos de tipologia de terreno e o caminho mais rápido para Lisboa. A constante pressão dos acontecimentos levou à delineação de um modelo defensivo, particularmente nesta província, reforçando-se as defesas e os preparativos militares. Foi notória a importância dada às construções militares e ao conhecimento técnico-científico a elas associado. O conflito originou a necessidade de projetos de defesa complexos, transparecendo a influência de novas teorias de fortificação europeias, nomeadamente no que respeita aos tratados de fortificação desenvolvidos no início do século XVII. Estes foram essenciais para enquadrar os que surgiram em Portugal por influência de Luís Serrão Pimentel, a partir de 1647, que tendo por base os modelos holandeses, desenvolveu a temática da fortificação em português (publicado postumamente em 1680) e treinou engenheiros militares portugueses na prática. A reestruturação de defesas no Alentejo conheceu também a influência dos franceses Langres (1643-1660), Lassart (1641-1659) e Saint-Colombe (1648-1663), e dos holandeses, Cosmander (1641-1647) e Gilot (1641- 1657). Estes dados levaram-nos a colocar a hipótese da existência de um modelo construtivo preferencial nas praças fortificadas do Alentejo. Por outro lado, a proteção da fronteira alentejana face aos ataques do inimigo revelou-se uma tarefa árdua devido à falta de dinheiro, armas e distribuição eficaz de militares, a que se juntaria o facto de alguns dos engenheiros militares estrangeiros mais influentes na adaptação das fortificações terem optado por servir o monarca castelhano, obrigando a que os seus projetos fossem modificados. Por reconhecer a importância da memória histórica do património militar, propomos a sua valorização mediante propostas de itinerários entre o Alentejo e a Extremadura, inserindo-os na publicação da Military Fortifications Discovery App; THE DEFENSIVE MODELS OF THE LUSO-CASTILE BORDER AND THE PORTUGUESE RESTORATION WAR (1640-1668). FORTIFICATION, HISTORY AND HERITAGE ABRSTRACT: During the Portuguese Restoration War (1640-1668), the Castilian enemy’s main target was Alentejo’s border, as the most vulnerable province and the easiest one to penetrate to Lisbon. The constant pressure of the events leads to an effective defensive system, in which fortifications and the campaign military preparations were included. The importance of military constructions and scientific knowledge for the defense was amplified. The conflict turned imperative new projects and theories of fortification from the outcoming European influences, such as a number of 17th century treatises of fortification that makes us understand how theory and practice were interconnected and led to the training of Portuguese military engineers by the work of Luís Serrão Pimentel, since 1647. The restructuring of the fortifications was also possible thanks to the experience of foreign military engineers who were experienced in the practical techniques of fortification. Stands out the French military engineers Langres (1643-1660), Lassart (1641-1659) and Saint-Colombe (1648-1663). We also had the intervention of Cosmander (1641-1647) and Gilot (1641-1657), advocates of the Dutch fortification model. Through this panoply of events, we will find out if common construction model was followed in the fortifications of Alentejo. The protection of Alentejo and enemy’s assaults revealed as a very hard task during the conflict, caused by the lack of money, weapons and effective distribution of military in the province. Also, it is noted that military engineers, who were working on the adaptation of the fortifications at the time, began to serve the Castilian enemy, making their projects to be modified. To enhance the historic memory of this military heritage, we propose their enhancement through proposals for itineraries between Alentejo and Extremadura and the publication of the Military Fortifications Discovery App, dedicated to their cultural dissemination.
URI: http://hdl.handle.net/10174/32177
Type: doctoralThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento

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