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http://hdl.handle.net/10174/31825
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Title: | Sons de morte e de glória: a sonoridade ritual das cerimónias da Quebra dos Escudos e da Aclamação, realizadas em Évora (1521-1750) |
Authors: | DE PAULA, RODRIGO |
Editors: | Sá, Vanda de De Paula, Rodrigo Teodoro Conde, Antónia Fialho Gouveia, António Camões |
Keywords: | Paisagem Sonora Histórica Sonoridade Ritual Exéquias Reais Aclamação Estudos Sonoros |
Issue Date: | 2021 |
Publisher: | Edições Húmus / CESEM / CHAM |
Citation: | DE PAULA, Rodrigo T. (2021) “Sons de morte e de glória: a sonoridad,e ritual das cerimónias da Quebra dos Escudos e da Aclamação realizadas em Évora (1521-1750), (ed. with Vanda de Sá, Antónia Fialho Conde, António Camões Gouveia), Sonoridades Eborenses. Lisboa: Edições Húmus-CESEM-CHAM, ISBN 978-989-755-000-0. |
Abstract: | As celebrações reais portuguesas, durante a Idade Moderna, ganharam uma dimensão
simbólica geograficamente ampliada dada a obrigatoriedade da reprodução ritual
em todo o reino, inclusivamente nos domínios ultramarinos, dos protocolos correspondentes
ao carácter de cada cerimónia. As cerimónias de morte e aclamação
real exigiam uma sofisticada dramatização na qual, para além da exuberância visual
e coreográfica, o aspeto sonoro constitui-se como um elemento imprescindível para
a realização desses eventos. A partir das normas cerimoniais oficializadas durante
o reinado de D. Manuel I identificamos, em diversas fontes históricas – relações,
registo burocrático, documentação eclesiástica, manuscritos e livros litúrgico-musicais,
etc. – alguns dos modelos sonoros através dos quais é possível categorizar
as tipologias de sons que constituíam, em caso de morte do monarca e aclamação
de seu sucessor, o conjunto dos protocolos rituais que deveriam ser transmitidos
e reproduzidos no amplo espaço geográfico de domínio português. Essas cerimónias
eram realizadas estrategicamente em espaços urbanos específicos, envolvendo
hierarquicamente todos os seus segmentos sociais e contribuindo para o fortalecimento
das relações de subserviência entre as cidades do reino e o centro do poder
real. Évora servirá, portanto, neste estudo, como o local escolhido para a análise do
processo de reprodução ritual e da adaptação local dos protocolos sonoros para as
cerimónias dos chamados «Dó» ou «Auto do Pranto» – constituídas pelo arrastar
da bandeira e pela quebra dos escudos –, e do Auto do Levantamento ou Aclamação
Real1, cerimónias reproduzidas nessa cidade entre os anos de 1521 e 1750. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/31825 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | CESEM - Publicações - Capítulos de Livros
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