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http://hdl.handle.net/10174/31447
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Title: | O Hospital de Todos os Santos e a Misericórdia de Lisboa no tempo do governo de Sebastião José de Carvalho e Melo |
Authors: | Abreu, Laurinda |
Editors: | Teixeira, André Martins Alberto, Edite Silva, Rodrigo Banha da |
Keywords: | Hospital de Todos os Santos Misericórdia de Lisboa |
Issue Date: | 2021 |
Publisher: | Câmara Municipal de Lisboa |
Citation: | "O Hospital de Todos os Santos e a Misericórdia de Lisboa no tempo do governo de Sebastião José de Carvalho e Melo”, O Hospital Real de Todos os Santos: Lisboa e a saúde, André TeixeiraEdite Martins Alberto Rodrigo Banha da Silva (coord.), Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 2021, pp. 295-300 |
Abstract: | Fundados nos longínquos finais do século XV, o Hospital
de Todos-os-Santos e a Misericórdia de Lisboa foram
unidos a 27 de junho de 1564, depois de a confraria ter
aceitado o convite do regente do reino, o cardeal infante
D. Henrique, para governar o seu esprital de todos os
sanctos da dita cidade como convem ao serviço de nosso
Senhor e ao meu (Pereira, 1998, p. 252). Dois séculos
depois, a 31 de janeiro de 1775, Sebastião José de
Carvalho e Melo proclamava a restauração e nova
fundação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e dos
hospitais dos enfermos e inocentes expostos (ANTT,
Ministério do Reino, Livro 376, f. 16), imprimindo a sua
marca reformadora nas duas instituições que continuavam
a dominar o panorama assistencial do país, agora
simbolicamente instaladas nos edifícios dos padres da
Companhia de Jesus: a Igreja e casa de São Roque e o
Colégio de Santo Antão o Novo.
A nova etapa na vida do hospital e da misericórdia, que o
governante quisera que coincidisse com o início do ano,
com a transferência dos doentes de Todos-os-Santos para
Santo Antão, adiada para abril devido ao atraso das obras
(ANTT, Ministério do Reino, Livro 376, fs. 79-79v.;
Hospital de São José, Livro 944, n.º 5), não era, contudo,
uma reunificação, como a considerou Victor Ribeiro
(Ribeiro, 1998, p. 124), pelo simples facto de que a
confraria não tinha sido desapossada do hospital.
Era antes um momento decisivo do processo
transformador a que tinham sido submetidos após o
Terramoto de 1755, projeto concluído em novembro
seguinte, com a abolição do compromisso da Misericórdia
de Lisboa, de 1618.
Neste texto, pretende-se refletir sobre a evolução da
relação entre o Hospital de Todos-os-Santos e a
Misericórdia de Lisboa durante o governo de Sebastião
José de Carvalho e Melo. Num tempo caracterizado pelo
controlo estatal, intentamos aferir os contornos das
políticas do secretário de Estado do Reino relativas às
duas instituições e avaliar a sua eficácia. Para o efeito,
recuperam-se, de estudos anteriores (Abreu, 2013, pp. 28-
43), algumas informações sobre a organização financeira
da nova estrutura assistencial que ditou o fim de Todos-
-os-Santos e reanalisa-se, à luz da documentação
produzida pelo hospital, o Breve Memorial, da autoria do
enfermeiro-mor, Jorge Francisco Machado de Mendonça
Eça Castro Vasconcelos e Magalhães (Mendonça, 1761). |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/31447 |
ISBN: | 978-972-8543-57-0 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | CIDEHUS - Publicações - Capítulos de Livros
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