Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/28108

Title: Systems of Representation, Knowledge and Domination: Towards a Technological Salvation of Modern Technology?
Authors: Martins, José
Editors: Justo, José Miranda
Lima, Paulo Alexandre
Silva, Fernando
Keywords: Being-in-the-World
Heidegger
Malick
Image
Technology
Issue Date: 2018
Citation: MARTINS, José, “Systems of Representation, Knowledge and Domination: Towards a Technological Salvation of Modern Technology?”, in From Heidegger to Badiou. 3rd Workshop of the Project ‘Experimentation and Dissidence’ ”, Center for Philosophy at the University of Lisbon, 2018, pp. 287-311
Abstract: É pela primeira vez em The New World que Terrence Malick toma plena posse dos meios técnico-artísticos que, até aí apenas esboçados, tornarão doravante inconfundível o seu cinema. Neste filme do encontro, do extermínio e da fundação de mundos, confluem igualmente três horizontes de interlocução simultaneamente incompossíveis e necessários: a [reconstituição pós-cinematográfica, pós-heideggeriana e pós-mcluhaniana da] vida da tribo Powhatan, no mundo muito antes de serem tornados em ‘native Americans’; a fenomenologia existencial de Martin Heidegger, filósofo alemão do velho mundo; a mediologia de McLuhan, canadiano do ‘novo mundo’. Algumas teses serão desenvolvidas, cruzadas entre si e evidenciadas sobre a imagem malickiana exemplar: 1) em ruptura, desde o incantatório plano de abertura, com a dominante opticocêntrica e ‘mundividente’ do cinema (alinhada com a tradição perspéctica e cartesiana dos sistemas de representação modernos, solidários de uma tecno-metafísica do sujeito), Malick constrói um regime de imagem revelacional e dessubjectivada, correspondente a uma fenomenologia ontológica do ser-no-mundo; 2) nem representação nem imagem do mundo, esta analítica do Dasein posta em acto fílmico assume, porém, inesperados elementos de um Dasein propriamente tribal (num novo, inesperado encontro entre dois continentes), fazendo o espaço aural e háptico (de ontológica proximidade e de acêntrica englobância) da humanidade tribal, segundo Marshall McLuhan, coincidir cinematograficamente com o carácter de inerência ex-sistencial sempre-já no mundo, e não diante dele num vínculo de intencionalidade, que a fenomenologia de Ser e Tempo explora; 3) entretanto, é apenas pela extrema mediação técnica de uma ‘construção do imediato’ que um cinema assim inventa, ou resgata, um paraíso – o seu, e o dos seus índios –, numa neo-ocularidade e neo-auralidade do existir, próprias da era tecnologicamente avançada que atravessamos, teorizada por McLuhan e posterior a essa ‘época das imagens-do-mundo’ (e, por elas, também a da sua dominação), que foi a da modernidade e, até Malick, respectivamente a do cinema. Único cineasta índio da América, o novo mundo de Malick é o do seu cinema heideggeriano – o de uma fenomenologia do ser-no-mundo, e não o de uma imagem-do-mundo –, e os Algonquinos são os seus ‘pré-socráticos’.
URI: http://hdl.handle.net/10174/28108
ISBN: 978-989-8553-47-8
Type: bookPart
Appears in Collections:FIL - Publicações - Capítulos de Livros

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