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Title: EVOLUÇÃO DA PAISAGEM E DINÂMICA SEDIMENTAR DO RIO TEJO EM PORTUGAL, DURANTE O PLISTOCÉNICO – REGISTO EM PERFIS LONGITUDINAIS REGULARIZADOS COM SUBSTRATO ROCHOSO E NOS DE LEITO ALUVIAL
Authors: Martins, António
Cunha, Pedro
Editors: Perez - Filho, Archimede
Amorim, Ruben
Keywords: terraços fluviais
perfis longitudinais
soerguimento tectónico
knickpoints
Rio Tejo
Issue Date: 28-Jun-2017
Publisher: Instituto de Geociências, Universidade de Campinas (UNICAMP), 2017
Citation: Martins, A., Cunha, P., 2017. EVOLUÇÃO DA PAISAGEM E DINÂMICA SEDIMENTAR DO RIO TEJO EM PORTUGAL, DURANTE O PLISTOCÉNICO – REGISTO EM PERFIS LONGITUDINAIS. REGULARIZADOS COM SUBSTRATO ROCHOSO E NOS DE LEITO ALUVIAL. XVII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, I Congresso Nacional de Geografia Física, Instituto de Geociências,Universidade de Campinas, UNICAMP, Campinas, S. Paulo, Brasil.
Abstract: Em Portugal, o Rio Tejo desenvolveu seis níveis terraços fluviais desde a superfície culminante do enchimento sedimentar da Bacia Cenozóica do Baixo Tejo até ao leito actual. A unidade culminante, com idade de 3,7 a 1,8 Ma, e que se encontra a ca. +142 a 262 m acima do leito do Tejo, representa ainda um ancestral Tejo, antes do início da etapa de incisão fluvial, durante a qual se desenvolveram os terraços fluviais, enquadrados por vertentes. O terraço T1 e correspondente lateral superfície de erosão N1 (+84 a 180 m; ca. 1Ma a 900 ka), parecem representar um longo período de estabilidade da rede fluvial (steady state) anterior ao Plistocénico Médio. A formação desta unidade morfoestratigráfica deverá ter correspondência com troços “relíquia” regularizados (graded profiles) com substrato rochoso e concavidade elevada, situados nas cabeceiras dos tributários do Tejo. O terraço T2 (+57 a 150 m), com idade estimada em ca. 600 ka, deverá corresponder à fase final da “Revolução do Plistocénico Médio”. Esta unidade está mal representada, provavelmente por ser relativamente antiga e porque o tempo desenvolvimento foi menor que o do terraço T1. Os terraços mais baixos T3, T4, T5 e T6 testemunham o progressivo estreitamento do vale e formaram-se durante o Plistocénico Médio e Final, períodos caracterizados por oscilações climáticas de grande amplitude e intensificação do soerguimento regional. Na área de estudo, para o último milhão de anos, as taxas de incisão fluvial poderão variar, entre 0,38 e 0,12 m/mil anos, dependendo do soerguimento diferencial entre compartimentos limitados por falhas de importância regional.
URI: https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/sbgfa/index
http://hdl.handle.net/10174/22694
ISBN: 978-85-85369-16-3
Type: article
Appears in Collections:CGE - Artigos em Livros de Actas/Proceedings

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