|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/16849
|
Title: | A INFLUÊNCIA DOS PORTUGUESES NO SRI LANKA – O FORTE DE GALLE |
Authors: | Pereira, Marízia |
Keywords: | Sri Lanka Forte de Galle portugueses património mundial |
Issue Date: | 7-Jan-2015 |
Publisher: | Monteiro F., Camara Municipal de Évora |
Citation: | Pereira, Marízia M.D. (2015). A influência dos portugueses no Sri Lanka – o Forte de Galle. Castelos – Imagens (re)encontradas. “Dia Internacional – Património e diversidade cultural. Património fortificado”. Convento dos Remédios, Camara Municipal de Évora. Comunicação Oral. |
Abstract: | O Sri Lanka (antigo Ceilão) é um país insular situado na extremidade sul da Índia e que tem como limites a este a baía de Bengala, a sul e a oeste o oceano Índico e a noroeste, o estreito de Palk que o separa da Índia. A cidade de Colombo é a capital económica e a Sri Jayawardenapura-Kotte (ou Kotte), a administrativa.
O país está dividido em nove províncias cingalesas que subsistiram desde o século XIX e posteriormente institucionalizadas a partir 1978 com o objetivo de descentralizar o governo central. Na província do Sul, uma das mais devastadas pelo tsunami de 2004, encontra-se o Forte de Galle (ou da Imaculada Conceição) ou o Bastião da Lua (Moon Bastião). Abarca uma área aproximada de 5.512 km² e está dividida em três distritos: Galle, Hambantota e Matara. Em 2008, a população cingalesa era aproximadamente de 21 000 000 habitantes, com maior densidade nos arredores da cidade de Colombo e cerca de 97 807 habitantes em Galle. Kataragama é a cidade sagrada e de peregrinação mais importante e está localizada no sul do país, um dos poucos locais religiosos venerados pelos cingaleses budistas, hindus, muçulmanos e pelo povo indígena Wanniyala-Aetto (Vedda). O santuário integra um complexo multi-religioso com vários templos e um deles dedicado à divindade Kataragama, autóctone do Sri Lanka e o mais popular entre o povo cingalês.
Galle localiza-se numa pequena península rochosa na costa sudoeste da ilha e já era um porto estratégico antes das dominâncias ocidentais portuguesa, holandesa e inglesa. As trocas comerciais eram feitas principalmente com os gregos, árabes e chineses, de vários tipos de especiarias, marfim e ouro.
O primeiro desembarque português ocorreu em 1505, quando a armada comandada por Lourenço de Almeida, ancorou na baía de Galle para abrigar-se de um temporal. As boas relações de amizade que mantinham na época com o soberano da ilha, Dharmaparakrama Bahu (1484-1514), permitiu que no século XVI fosse construída uma primitiva fortificação de barro e paliçada para defesa de Galle. Mais tarde, sob o controle holandês, as defesas portuguesas foram consideradas escassas e por isso, reforçaram as estruturas arquitetónicas do forte e construíram ao longo da península, uma muralha defensiva contra as outras potências coloniais na região.
O Forte de Galle é considerado o melhor exemplo de cidade fortificada que conjuga os estilos de arquitetura europeia e as tradições sul asiáticas. Esta combinação permitiu que a Cidade Velha de Galle (centro histórico) e suas Fortificações fosse classificado como Património Mundial pela UNESCO desde 1988, sob o critério iv, por “oferecer um exemplo excepcional de um tipo de construção ou de conjunto arquitectónico ou tecnológico ou de paisagem ilustrando um ou vários períodos significativos da história humana”. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/16849 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | PAO - Comunicações - Em Congressos Científicos Nacionais
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|