Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/15824

Title: Protecção do ambiente e consumo de produtos tradicionais de origem animal da Região do Alentejo
Authors: Canada, Ana Rita Figueira Boavida
Advisors: Meierrose, Carola
Keywords: Consumo
Produtos regionais
Região do Alentejo (Portugal)
Ambiente
Política ambiental
Issue Date: 2006
Publisher: Universidade de Évora
Abstract: Com o presente trabalho pretendemos compilar as condicionantes Iegais da produção e transformação dos produtos tradicionais do Alentejo, de origem animal, caracterizados por terem origem em animais explorados em regime extensivo (vacas, ovelhas e porcos), alimentados ao ar livre na pastagem de restolho ou no montado, assim como o mel proveniente de flores da flora regional e os queijos com reconhecida tradição no Alentejo. Na revisão bibliográfica que efetuámos, analisámos os condicionalismos Iegais da produção, transformação e consumo destes produtos alimentares e pretendemos investigar de que forma o consumidor pode ou não prejudicar o ambiente com os seus hábitos de consumo. Pretendemos tentar contribuir, para o enriquecimento do estudo da relação do bem-estar ambiental com a qualidade alimentar. Saber consumir com qualidade, permitindo às gerações futuras um ambiente sadio e ecologicamente equilibrado, com a certeza de que também elas poderão ser consumidores conscientes. É o que se pretende com a política dos 4 R's: reduzir; recolher, reciclar e reutilizar, de que apenas fará sentido falar, quando nos detivermos perante a conciliação de consumidores conscientes nas suas escolhas, com a proteção do ambiente. O consumo inconsequente, desequilibrado e irracional é nocivo ao ambiente e constitui uma via para a não-qualidade de vida com as consequências daí emergentes. Neste sentido, podemos admitir que o senso comum nos permite apreciar que o consumidor médio, com facilidade, é ludibriado no mercado, cada vez mais concorrencial, dos produtos alimentares. Os produtos estudados são, a Carne de borrego (do Baixo Alentejo, Carne de borrego de Montemor-o-Novo, Borrego Nordeste Alentejano; Carne Tradicional do Montado), a Carne de vaca (Carnalentejana, Carne Mertolenga, Carne da Charneca), a Carne de porco Alentejano e enchidos (Lombo branco de Portalegre, Lombo enguitado de Portalegre, Cacholeira branca de Portalegre, Chouriço mouro de Portalegre, Farinheira de Portalegre, Linguiça de Portalegre, Morcela de assar de Portalegre, Morcela de cozer de Portalegre, Chouriço de Portalegre, Painho de Portalegre, Paio de Beja; Chouriço de Carne de Estremoz e Borba; Chouriço Grosso de Estremoz e Borba; farinheira de Estremoz e Borba; morcela de Estremoz e Borba; paio de toucinho de Estremoz e Borba; paio de Iombo de Estremoz e Borba; paio de Estremoz e Borba, Iinguiça do baixo Alentejo, os Presuntos (de Barrancos, do Alentejo, de Campo Maior e Elvas, de Santana da Serra) e paletas (do Alentejo, de Campo Maior e Elvas, de Santana da Serra), o Mel do Alentejo e Queijos (Queijo Serpa, Queijo de Nisa, Queijo de Évora; Queijo Mestiço de Tolosa). A produção dos produtos alimentares pode ser, mais ou, menos, prejudicial ao ambiente, o qual, sabemos, tem que ser preservado, cuidado, para poder ser legado aos nossos filhos. Cabe ao Estado e também aos consumidores, encontrar soluções que convençam os produtores que vale a pena investir na qualidade dos produtos e, sobretudo, no rejuvenescimento dos produtos tradicionais, já que pela sua natureza e modo de produção podem impedir a desertificação das regiões menos desfavorecidas; potenciar e complementar os recursos existentes; gerar emprego localmente; preservar e melhorar as condições ambientais naturais; respeitar os ecossistemas existentes, a biodiversidade e o património genético e claro garantir a sobrevivência das gerações atuais e futuras. Levámos a efeito um inquérito ao consumidor médio, através do qual desejamos saber se, e porque, são estes produtos da preferência dos consumidores; saber se os consumidores têm consciência da riqueza dos produtos tradicionais do Alentejo; quisemos avaliar se o consumidor médio está ou não sensibilizado para o consumo de produtos tradicionais alentejanos, se gosta e se os consome efetivamente, e avaliar das implicações da produção e do consumo de produtos tradicionais da produção animal na preservação do ambiente do Alentejo. Dos resultados do inquérito concluímos que o consumidor médio gosta de consumir produtos alimentares tradicionais Alentejanos, de origem animal e que tem alguma facilidade em distinguir estes, dos industriais. Deste estudo podemos concluir que, o consumidor está desperto e aberto para o facto de que, a produção dos produtos tradicionais de origem animal do Alentejo, é mais amiga do ambiente, pelo que deverá o Estado investir na formação e informação do consumidor que, como vimos, poderá ser um motor de desenvolvimento regional, de significativo valor nacional. ***/Abstract - The purpose of this work is to collect legal agreements on traditional Alentejo products. Their origin resulted from breeding animals (cows, sheep and pigs) under natural conditions, fed in stubbles or extensive pastures under oak tree plantations. Also honey obtained from local flowers, as well as the renowned quality cheese of Alentejo, must be referred to. Besides this, in the literature revision, we analyse the consumption of these goods and we realize how the consumers can damage the environment. We want to contribute with this study to environmental welfare and food quality. The 4 R theories reduce; recollect; recycle and reuse contributes to solve problems concerning undesirable consumer’s customs. It's urgent to teach consumers the best behavior so that future generations can live with a healthy and ecologically balanced environment. The bad and non-rational consumption represents risks associated with food and/or environment, damaging one's health. It's important to point out that behavior must be changed concerning food related or environmental risks. The consumers must be aware not to be misled through growing competition. The products we analyzed are the following Portuguese denominations: Carne de borrego do Baixo Alentejo, Carne de borrego de Montemor-o-Novo, Borrego Nordeste Alentejano; Carne Tradicional do Montado, Carnalentejana, Carne Mertolenga, Carne da Charneca, a Carne de porco Alentejano e sausages (Lombo branco de Portalegre, Lombo enguitado de Portalegre, Cacholeira branca de Portalegre, Chouriço mouro de Portalegre, Farinheira de Portalegre, Linguiça de Portalegre, Morcela de assar de Portalegre, Morcela de cozer de Portalegre, Chouriço de Portalegre, Painho de Portalegre, Paio de Beja; Chouriço de Carne de Estremoz e Borba; Chouriço Grosso de Estremoz e Borba; farinheira de Estremoz e Borba; morcela de Estremoz e Borba; paio de toucinho de Estremoz e Borba; paio de lombo de Estremoz e Borba; paio de Estremoz e Borba, linguiça do baixo Alentejo, os Presuntos (de Barrancos, do Alentejo, de Campo Maior e Elvas, de Santana da Serra) e paletas (do Alentejo, de Campo Maior e Elvas, de Santana da Serra), o Mel do Alentejo e Queijos (Queijo Serpa, Queijo de Nisa, Queijo de É vera; Queijo Mestiço de Tolosa). The food production may be associated to environmental risks, damaging also our health. Government and consumers in general, must worry about that, considering and affording the investment in quality in order to prevent more illness victims or pollution accidents. The danger of food contamination must be taken into account as well as unhygienic production conditions, especially those concerning pesticides/chemicals or residues of toxic substances, bad for health and bad for the environment. Thus, the improvement of traditional production methods must be implemented so to contribute also to an increasing population of the less regions under human desertification. The existing resources must be implemented, too, to provide local employment; preserve and improve the natural environmental conditions and respect existing ecosystems, and finally guarantee the survival of actual and future generations. We have done on these products an inquiry to medium consumers as to know why they prefer and consume them; if they have conscience about their wealth; if they like or dislike, and why, these products; and evaluate their consumption and/or production in order to preserve the environment of the Alentejo region. In this way, we observed that the average consumers prefer these Alentejo foods and even they know how to distinguish them from the industrial ones. Thus, we conclude that the consumer knows that these animal products are environment friendly. Finally, the Government must invest into the consumer protection by supporting programmers in the areas of food safety and quality, animal health and animal welfare, as well as it has the task of preparing programmers for the implementation of these products' productions. Consequently, it will be a strong contribution to the regional development, being at the same time associated with an important national value.
URI: http://hdl.handle.net/10174/15824
Type: masterThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Mestrado

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