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http://hdl.handle.net/10174/13782
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Title: | CONTINUIDADE DE CUIDADOS DE SAÚDE NO DISTRITO DE ÉVORA |
Authors: | Mendes, Felismina Gemito, Maria Laurência Caldeira, Ermelinda Serra, Isaura Casas-Novas, Vitória |
Editors: | Silva, Antónia Oliveira Lopes, M. J. Cunha, Silvério da Rocha |
Keywords: | Continuidade de cuidados Saúde Serviço Nacional de Saúde |
Issue Date: | Sep-2014 |
Publisher: | Universidade de Évora - CICTS |
Citation: | Mendes, F.; Gemito, M. L.; Caldeira, E.; Serra, I.; Casas-Novas, V. (2014). “Continuidade de cuidados de saúde no distrito de Évora”. In Resumos do I Fórum Internacional de Violência e Maus-Tratos (FIVMT) e do VII Fórum Internacional de Saúde Envelhecimento e Representações Sociais (FISERS). 2 a 5 de setembro de 2014. Évora: Universidade de Évora, pp 170-171 ISBN:978-989-99122-0-5 |
Abstract: | Tema e referencial teórico: O envelhecimento da população conduziu ao aumento das doenças crónicas e incapacitantes e ao surgimento de novas necessidades de saúde e sociais o que colocou um enorme desafio ao Serviço Nacional de Saúde. Neste contexto, a articulação entre as diferentes instituições prestadoras de cuidados ganha importância, assumindo-se que a continuidade de cuidados além de garantir a melhoria da qualidade dos cuidados prestados, contribui para a diminuição dos custos com a saúde. Objetivo: Analisar a continuidade de cuidados nos centros de saúde no distrito de Évora, na perspetiva dos utentes. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo de abordagem quantitativa. Amostra constituída por 342 pessoas, com 18 ou mais anos de idade, que utilizam as unidades de saúde (USF e UCSP) do distrito de Évora. O instrumento de pesquisa é, essencialmente, constituído por questões fechadas e teve por base o quadro conceptual, assim como dois modelos de questionários sobre continuidade de cuidados consultados e cuja autorização de adaptação foi obtida. Recorreu-se ao Software SPSS® Statistic para análise dos dados. Foram salvaguardados todos os aspetos éticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: Dos 342 inquiridos 69,6% são do sexo feminino e 29,8% são do sexo masculino. A média de idades é de 48 anos. A maior parte tem o ensino secundário (29,5%). 34,5% referem ter alguma doença crónica. Dos principais resultados ressalta-se que 89,2% confiam na capacidade profissional do seu médico de família. Opinião idêntica é manifestada sobre o que acontece em relação aos enfermeiros, apesar de a percentagem ser inferior (69,3%). Na opinião da maioria dos inquiridos (89,8%) os especialistas entendem o que os utentes lhes dizem sobre a sua saúde. Por outro lado, as idas aos especialistas tanto podem ser programadas a partir do centro de saúde (45%) como não (45%). A quase totalidade (88%) sente-se à vontade para colocar perguntas aos especialistas. Quando consultam o médico de família 61,1% mencionam que não necessitam transmitir-lhe as informações que os especialistas lhe deram. Consideram, maioritariamente (78,7%), que o médico de família os envolve nas decisões sobre a sua situação de saúde/doença. Relativamente aos enfermeiros, essa percentagem é inferior (53,5%). Conclusões: A informação circula entre os profissionais de saúde e existe a preocupação em envolver os utentes nas questões que dizem respeito à sua saúde, sendo estes aspetos mais visíveis relativamente aos médicos. Maioritariamente recomendam o seu médico de família e o enfermeiro aos seus amigos e/ou familiares. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/13782 |
ISBN: | 978-989-99122-0-5 |
Type: | article |
Appears in Collections: | ENF - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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