Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/11672

Title: Os mosteiros cistercienses femininos em Portugal no período pombalino: a reforma de frei Manuel de Mendonça
Authors: Conde, Antónia Fialho
Editors: Editora, Paulinas
Keywords: S. Bento de Cástris
Frei Manuel de Mendonça
Congregação Autónoma de Alcobaça
Período pombalino
Ordem de Cister
Issue Date: 2014
Publisher: Paulinas Editora
Citation: Conde, Antónia Fialho. 2014. Os mosteiros cistercienses femininos em Portugal no período pombalino: a reforma de frei Manuel de Mendonça. In História das Ordens e Congregações Religiosas em Portugal, na Europa e no Mundo, (coord. Franco, José Eduardo; Abreu, Luís Machado de).Lisboa: Paulinas Editora. Vol. II, pp. 251-262.
Abstract: O período moderno ficou marcado por intensas reformas a nível da Igreja, marcando decisivamente o devir das comunidades monásticas. Efectivamente, ocorreram tanto reformas de cariz mais genérico, enquadradas no espírito da Reforma católica, e de que sublinhamos as medidas saídas do Concílio Ecuménico de Trento, como reformas nas estruturas religiosas de diversos países europeus e, dentro destas, na comunidade clerical regular e secular. Para o clero regular português este período ficou marcado pelo surgir das Congregações de cariz nacional ou provincial, sendo que para a Ordem de Cister em Portugal significou o surgir da Congregação Autónoma de Alcobaça em 1567. Para toda a Congregação, mas com maior intensidade para as casas femininas, na segunda metade do século XVIII há que assinalar o generalato de Frei Manuel de Mendonça, Dom Abade do Real mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Senhor Donatário e Capitão-Mor da mesma vila, e das mais de sua comarca, Padroeiro do convento da Magdalena da Província de Nossa Senhora da Arrábida, Geral Reformador e Visitador Geral da Congregação de São Bernardo nestes Reinos e Domínios de Portugal e Algarves, do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, e seu Esmoler Mor, como constava no formulário inicial de todos os documentos que assinava. A plenitude dos seus poderes foi alcançada, segundo o próprio Geral reconhece, com a Carta Régia de 2 de Dezembro de 1775: o monarca declarou como ilimitados os seus poderes. Consagrava-se assim a plenitude do conteúdo do seu título, que aos poderes em relação à Congregação bernarda juntava os poderes que o ligavam ao trono: além de continuar a tradição de Esmoler-mor consagrado aos abades alcobacenses, Frei Manuel de Mendonça fazia ainda parte do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima. Durante o seu largo generalato, interferiu na vida interna das comunidades, de que nos interessam sobretudo as femininas; a sua acção concretizou-se não só nos aspectos materiais, como questões ligadas à propriedade ou ao vestuário da comunidade monástica, mas também em relação aos aspectos espirituais, como a uniformização na celebração dos ofícios divinos.
URI: http://hdl.handle.net/10174/11672
ISBN: 978-989-673-334-6
Type: bookPart
Appears in Collections:HIS - Publicações - Capítulos de Livros
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