DSpace Collection:http://hdl.handle.net/10174/295592024-03-04T10:47:50Z2024-03-04T10:47:50Z‘O Dia fala grego’. O πόλεμος de arte e belo natural: “altura” ontológica e histórica da Presença em Sophia de Mello BreynerMartins, Joséhttp://hdl.handle.net/10174/344652023-02-15T15:55:20Z2020-12-01T00:00:00ZTitle: ‘O Dia fala grego’. O πόλεμος de arte e belo natural: “altura” ontológica e histórica da Presença em Sophia de Mello Breyner
Authors: Martins, José
Editors: Maria Celeste Natário, Renato Epifânio; Maria Luísa Malato, Paulo Borges
Abstract: Colocaremos em confronto poético e pensante um fragmento de Sophia (a estrofe inicial do poema “Korê”, in Ilhas), que polemiza enfaticamente a prevalência da civilização sobre a natureza, e outro de Theodor Adorno (extraído da sua Teoria Estética). Ambos se reportam à tensão e à dissensão entre a abertura primeira do mundo como ‘luz’, ‘dia’, ‘belo natural’ – e a sua abertura ainda mais primordial como história ou ‘arte’, figurada no Parténon. Numa mesma linha de referência à raiz grega e meridional da filosofia, também Heidegger volve celebremente, com Sophia, o olhar sobre o templo grego como lugar do pólemos entre terra e mundo.
O que há de absolutamente extraordinário em Sophia, é que o dia (poético) do poema e o dia (“ele mesmo”) de que o do poema é o poema – são o mesmo dia: ou são o “mesmo” de ambos os dias, o entrelace de interprecedência entre a anterioridade do dia “natural” que viu nascer a Hélade e a desse mundo que, raiando a partir do templo da Acrópole, instaura (o) mundo e abre a si e a ele o próprio dia.
Desafiada simultaneamente pela perspectiva teórico-crítica do filósofo de Frankfurt sobre o pólemos entre natureza e história, que ele problematiza como uma dialéctica da luz (a da razão ‘natural’: do Iluminismo), e pela escuta da diferença ontológica no pólemos entre terra e mundo que no templo se instaura, pelo filósofo da Floresta Negra, Sophia é convidada a responder ao mito trágico – da sombria ofuscação contida na luz – deixando, no poema, a Palavra ser essa jogadora de xadrez ‘da Atlântida’ que dirime entre as nuvens e a limpidez de um céu sob o qual as palavras são as coisas que elas dizem.2020-12-01T00:00:00ZÀ força de padecer. Considerações sobre a dor como experiência ontológicaBorges-Duarte, Irenehttp://hdl.handle.net/10174/270202020-02-18T11:06:49Z2019-12-01T00:00:00ZTitle: À força de padecer. Considerações sobre a dor como experiência ontológica
Authors: Borges-Duarte, Irene
Abstract: A dor e o sofrimento têm tido, ao longo da história, um lugar especial no âmbito da filosofia prática. Do ponto de vista do cuidado de si, são aquilo que a moral grega procura evitar, com a racionalidade da conduta orientada para a eudaimonia. Do ponto de vista cristão, têm um papel redentor no caminho para vencer o terrenal. Em ambos os casos, são marca e sintoma do que hoje chamamos condição antropológica: sofrer é ser vulnerável à dor e à morte, quer própria quer alheia. Nesse sentido, a vulnerabilidade impregna a existência do ser humano e é susceptível de abordagens positivas e epistemológicas. No entanto, de um ponto de vista fenomenológico, é a experiência da dor, nos seus abismos e ápices, que revela esse modo de ser em que o ente humano se encontra com a sua pele ontológica: com o limite do seu ser, em que soma e psyche se não distinguem. É essa experiência ontológica do limite que vou procurar abordar, num contexto em que a fenomenologia e a psicanálise se tocam, e se diferenciam aspectos existenciais, culturais e cognitivos.2019-12-01T00:00:00ZO tédio como fenómeno culturalBorges-Duarte, IrenePó, Gabrielahttp://hdl.handle.net/10174/270192020-02-18T11:06:40Z2019-11-01T00:00:00ZTitle: O tédio como fenómeno cultural
Authors: Borges-Duarte, Irene; Pó, Gabriela
Editors: Passos, Maria Consuelo; Amorim, Marisa
Abstract: O padecimento psíquico enquanto sofrimento existencial é uma manifestação da afectividade, em que se traduz o nosso vínculo com o mundo em que somos e estamos, dando-se desse modo expressão à experiência conjunta e unitária do próprio e do aberto como cultural, marcado pelo tempo e espaço da nossa pertença a um coletivo histórica e geograficamente situado. Através do tédio, é esse nosso vínculo com o mundo e o seu tempo que irrompe no curso da existência. É intenção do presente texto defender que o tédio é não só uma fonte de sofrimento psíquico individual, mas também uma experiência cultural especialmente característica da modernidade tardia, na civilização ocidental.2019-11-01T00:00:00ZO gesto fenomenológico, em forma de prólogoBorges-Duarte, Irenehttp://hdl.handle.net/10174/261692019-12-18T12:02:34Z2019-02-01T00:00:00ZTitle: O gesto fenomenológico, em forma de prólogo
Authors: Borges-Duarte, Irene
Editors: Feijoo, Ana Maria; Lessa, Bernardette
Abstract: O gesto é linguagem. A sua forma de dizer é um fazer. A fenomenologia só tardiamente descobriu a sua importância, mas esta tem vindo a ser crescente. Desde Merleau-Ponty a Heidegger investiga-se esse crescente protagonismo.2019-02-01T00:00:00Z