Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/19889

Title: Quando as paredes nos gritam aos olhos: proposta de leitura de graffiti com crianças.
Authors: Pereira, Cláudia Sousa
Keywords: Graffiti
Cultura contemporânea
Educação artística
Leitura na infância
Issue Date: Jun-2016
Citation: Pereira, Cláudia S., «Quando as paredes nos gritam aos olhos: proposta de leitura de graffiti com crianças.», Congreso Internacional "Guerras y conflictos sociales de ayer y de hoy (Literatura y Arte). Centro Ramón Piñeiro para a Investigación en Humanidades, Santiago de Compostela, 15-17 junho.
Abstract: A partir do momento em que começam a ler as crianças tornam-se ávidas e absorventes de todo o tipo de palavra ou frase com que se cruzam. As paredes dos meios urbanos são telas prolíferas, ao contrário dos meios rurais que ainda lhes resistem e onde esta prática é conotada, não sem alguma razão, com a imundície. E mesmo quando não sabem ainda ler, há pinturas murais que suscitam reações e emoções nas crianças que são reflexo de perguntas que esperam respostas, fruto da propriedade comunicativa da arte. Se o graffiti, com ou sem palavras, encontra na frase certeira e/ou poética uma forma de comunicação estética, elas são manifestações que poderemos, discutindo, classificar como artísticas que, muitas vezes, refletem situações de conflitos sociais, de guerras com o poder, de denúncia. Nas paredes, as imagens e as palavras são armas que estão ao alcance e a uso dos que têm muito menos de 18 anos e, ainda assim, têm licença para as ver/ler e usar. Quanto mais não seja, eles provocam reações, emoções que deviam em nosso entender reclamar uma mediação. Uma mediação que esteja ciente das possibilidades de leitura de imagens verbais e pictóricas e que se predisponha a explicar porquê, onde e como estão, a agressividade e o conflito, figurados. Aliás, a agressão e a transgressão podem, diríamos quase epistemologicamente, identificar-se com os graffiti sendo, como é óbvio, para as crianças mais pequenas difícil de entender por que alguns consideramos serem arte. Assim, nesta intervenção trataremos exemplos de graffiti verbais ou pictóricos e faremos propostas de leitura e atividades com crianças. Proporemos respostas para as eventuais perguntas com que os adultos que convivem com crianças possam ser sujeitos ao usarem o espaço público ocupado por estas manifestações. Também convém que se distingam de outras e possam ser consideradas literárias e artísticas e onde os conflitos sociais estejam presentes, ainda que, diríamos, subliminarmente. A intervenção enquadra-se, teoricamente, nas propostas da teoria do polissistema literário e dos estudos da receção, numa perspetiva comparatista.
URI: http://hdl.handle.net/10174/19889
Type: lecture
Appears in Collections:CIDEHUS - Comunicações - Em Congressos Científicos Nacionais

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