Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/12704

Title: Góngora y Corte-Real a la luz de dos intuiciones de Eugenio Asensio
Authors: Alves, Hélio
Keywords: literatura comparada
literatura espanhola
Siglo de Oro
Renascimento
literatura portuguesa
Góngora
Issue Date: 2014
Publisher: CELES XVII-XVIII Université de Poitiers, Prensas de la Universidad de Zaragoza
Citation: Hélio J. S. Alves, "Góngora y Corte-Real a la luz de dos intuiciones de Eugenio Asensio" in Alain Bègue e Antonio Pérez Lasheras (coords), «Hilaré tu memoria entre las gentes» : estudios de literatura áurea (en homenaje a Antonio Carreira), Zaragoza : Prensas de la Universidad de Zaragoza; Poitiers : CELES XVII-XVIII. Université de Poitiers, 2014, pp. 25-53.
Abstract: Os estudos de literatura comparada, designadamente aqueles teorizados nas décadas mais recentes, demonstram grandes dificuldades em verificar a existência duma comunidade literária luso-espanhola, inclusive no que diz respeito aos anos da união monárquica, devido à raridade, quer de provas documentais de intercâmbio entre Espanha e Portugal, quer de trabalhos de pesquisa suficientes para fundamentar tais estudos. Os poucos investigadores que se acercaram do problema deixaram, todavia, indicações importantes a necessitar de maior cultivo. Um deles foi Eugenio Asensio. Crente na existência de algum tipo de comunidade cultural e literária, e duma compenetração das literaturas portuguesa e espanhola, esse insigne filólogo comentou alguns versos de Jerónimo Corte-Real que lhe recordaram dois momentos maiores da obra poética de Luís de Gôngora: o romance Amarrado al duro banco (1583) e a Fábula de Polifemo y Galatea (1612). Pretendo aqui argumentar que as afinidades intuídas por Asensio são reais e que se manifestam em vários campos: temático, genológico, topográfico e estilístico. O romance de Gôngora, que funda toda uma tendência do novo romanceiro espanhol do Siglo de Oro, recria um tema já antes tratado artificiosamente na Felicissima Victoria de Lepanto (1578) de Corte-Real: a vida dos galeotes cativos. Por seu turno, a quinta oitava do Polifemo, célebre pela forma como exprime a obscuridade tenebrosa, possui antecedentes materiais próximos na mesma Felicissima e noutra epopeia do mesmo poeta, o Sepúlveda (1594). Apesar da enorme diferença entre a expansão do autor português e a condensação do andaluz, os resultados da investigação realizada permitem concluir que o primeiro pode bem ter representado um modelo poético importante para Gôngora e que existe ainda, por conseguinte, um largo caminho a percorrer no estudo comparado das literaturas ibéricas do Renascimento.
URI: http://hdl.handle.net/10174/12704
ISBN: 978-84-15770-97-8
Type: bookPart
Appears in Collections:LLT - Publicações - Capítulos de Livros

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