DSpace Collection:
http://hdl.handle.net/10174/1634
2024-03-28T14:03:19ZINTERVENÇÃO EM CONTEXTO ESCOLAR NO COMBATE À OBESIDADE - UM DESAFIO EM TEMPOS PANDÉMICOS
http://hdl.handle.net/10174/36490
Title: INTERVENÇÃO EM CONTEXTO ESCOLAR NO COMBATE À OBESIDADE - UM DESAFIO EM TEMPOS PANDÉMICOS
Authors: Aparecido, Carla; Serra, Isaura; Santos, Maria de Fátima; Sardinha, Dina
Editors: Silva, Aline; Damásio, Carla
Abstract: Introdução:A obesidade infanto-juvenil constitui-se com um dos mais sérios problemas de saúde pública, assistindo-se, nas últimas décadas a um grande aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade infanto-juvenil. O contexto atual da pandemia trouxe um aumento do risco de desenvolvimento de fatores de risco associados ao excesso de peso e obesidade. Perante esta realidade, torna-se primordial diagnosticar e intervir precocemente, contribuindo para a promoção de comportamentos e hábitos de vida saudáveis, no que diz respeito à alimentação e atividade física. Desde há muito tempo que o vínculo entre a saúde e a educação existe, uma vez que a ligação entre as duas áreas é evidente, dado que bons níveis de educação estão relacionados a uma população mais saudável assim como uma população saudável tem maiores possibilidades de deter conhecimentos da educação formal e informal. As estratégias de promoção da saúde no âmbito escolar surgem como meio para melhorar o estado de saúde e bem-estar, alargando assim as oportunidades para aprendizagens de qualidade. Metodologia: Estudo descritivo transversal. Como técnica de colheita de dados foi aplicado o questionário ESPIGA aos encarregados de educação e o questionário das preferências alimentares às crianças e jovens, sendo o mesmo reaplicado posteriormente como estratégia de avaliação. Resultados: 20 em cada 25 crianças tem um dos pais com excesso de peso ou obesidade; as preferências alimentares e frequência alimentar incidem maioritariamente no consumo de refrigerantes, fastfood e doces e, consomem uma média de 2 a 3horas diárias a ver TV ou a jogar videojogos. Conclusão: Impera a necessidade de intervenção na promoção de hábitos alimentares saudáveis e de atividade física nestas crianças e na família. Torna-se crucial compreender a realidade da obesidade infantil , sensibilizar não só as crianças como também os pais ou familias, acerca deste problema e promover intervenções interdisciplinares contribuindo para promoção da saúde e aumento da qualidade de vida desta população-alvo.2022-09-30T23:00:00ZA articulação intersetorial e a percepção dos profissionais que prestam à assistência as mulheres em situação de violência
http://hdl.handle.net/10174/27871
Title: A articulação intersetorial e a percepção dos profissionais que prestam à assistência as mulheres em situação de violência
Authors: Mafioletti, Terezinha Maria; Peres, Aida Maris; Zangão, Maria Otília
Editors: Batista e Silva, Martinho
Abstract: Introdução: A violência contra mulheres constitui-se importante problema de saúde pública e de direitos humanos no Brasil e no mundo. O seu enfrentamento impõe um conjunto de ações articuladas e consolidadas entre os profissionais que compõem as diversas instituições responsáveis pela atenção. A criação de um Programa e de uma Rede Intersetorial de atenção às Mulheres em Situação de Violência doméstica e sexual no município de Curitiba, com atuação há mais de 16 anos, pode ser compreendida como um importante avanço para o enfrentamento deste fenômeno. Objetivos: Analisar a percepção dos profissionais que compõem uma rede intersetorial quanto as articulações entre as instituições, na atenção às mulheres em situação de violência Metodologia: Pesquisa avaliativa em que foram percorridas três etapas, epidemiológica, documental e informantes chave, etapa da qual se trata esse trabalho, onde foram entrevistados 49 profissionais entre maio de 2016 a junho de 2017 com posterior transcrição e análise por meio de Classificação Hierárquica Descendente, com apoio do Software IRAMUTEQ®. Resultados e discussão: Após o processamento obtiveram-se 2.323 segmentos de texto ou unidade de contexto elementar, com 92,9 % de aproveitamento dos segmentos. Todas as palavras selecionadas tinham um p<0,001 o que indica associação significativa da confecção do corpus, proporcionando a definição de 06 classes, definidas respectivamente: Classe 1 – Interface da intersetoralidade e da atenção no trabalho da Rede e do Programa e correspondem às características da relação, da articulação entre as diversas entidades que compõem a Rede, ou a partir de um aspecto mais amplo, de como ocorre a comunicação intersetorial e suas dificuldades. As falas demonstram que na intersetorialidade o fluxo é uma questão desafiadora a ser ainda melhor delimitado, frente a cada entidade e seu objetivo no atendimento ligado à rede. Classe 2 – O compartilhamento de valores e objetivos do Programa e da Rede. Nesta classe destacou-se o entendimento dos profissionais na fragilidade da comunicação entre as instituições. Relatam que a missão geral da rede deve estar vinculada ao atendimento diário de cada instituição, mesmo que cada uma tenha a sua finalidade. Classe 3 – Aspectos legais e técnicos da atenção na área da segurança pública e nos fluxos da violência sexual. Os relatos evidenciam as lacunas que persistem no atendimento às mulheres quando direcionadas para atendimento entre os diversos órgãos da rede. A falta de realizar o acolhimento de forma efetiva foi destaque por parte de instituições da segurança pública, principalmente a culpabilização das mulheres pela situação de violência sofrida. Para um acolhimento em seu sentido mais amplo é necessário à promoção de estratégias, que levem os profissionais a uma reflexão e discussão de suas práticas, a partir da sua realidade e do contexto em que estão inseridos. Classe 4 – A complexidade e multiplicidade de ações envolvidas no enfrentamento à violência contra as mulheres e seus desafios. As narrativas acima revelam que a violência contra as mulheres não pode ser resolvida com uma intervenção clínica clássica, com medicação, ou simplesmente a prisão do agressor. Exige ações de diferentes setores e uma mudança individual e institucional na concepção da problemática, com a inclusão de uma visão de gênero e formação, sobre os aspectos plurais que interferem na origem e ciclo das violências. Classe 5 – As dificuldades de gestão do programa e da Rede impactados pelas mudanças da estrutura governamental. Esses relatados geram a evidência de que é necessário o envolvimento da Rede que deve estar voltado não somente ao compromisso pessoal, mas o institucional, tendo em vista a falta de investimento na reposição de profissionais. Conforme relatado a mudança de gestão gera impacto quanto ao olhar do novo gestor para a rede e na articulação de pessoas. Classe 6 – Interfaces entre as redes da mulher, da criança e adolescente e da pessoa idosa nos níveis de execução. A organização e os fluxos são estruturantes para o enfrentamento da violência contra mulheres, já que implica diretamente na rota crítica, que se caracteriza pelos caminhos a serem percorridos por essas mulheres. Rotas que são entendidas como a articulação e atenção disponibilizada entre os serviços, e suas diversas portas de entrada para a atenção (unidades básicas de saúde, serviços de emergência na saúde, delegacias e serviços da assistência social, centro de referência dentre outras), para promover uma assistência qualificada, evitando a revitimização à mulher em situação de violência. Considerações finais:A experiência intersetorial e interinstitucional é exitosa, referência de política pública nacional e local. O estudo contribuiu para refletir acerca das múltiplas possibilidades de articulação utilizadas para o enfrentamento da violência contra mulheres a partir da percepção dos profissionais que a compõem.2020-03-31T23:00:00ZEquilibrio Melhorado- Contributos de um programa de Reabilitação
http://hdl.handle.net/10174/27576
Title: Equilibrio Melhorado- Contributos de um programa de Reabilitação
Authors: Reis, Gorete; Pereira, Silvia; Morais, Maria João; Bule, Maria José; Sousa, Luís
Editors: Instituto Politécnico de Castelo Branco
Abstract: Introdução: As alterações associadas à idade e outras de inicio brusco condicionam a capacidade de adaptação a novas situações. A capacidade para se mover ganha relevo por permitir ser independente e explorar o contexto físico e relacional. Ora, o equilíbrio é fundamental para esse desiderato pois a vulnerabilidade afeta a funcionalidade e a qualidade de vida. Os profissionais de saúde, nomeadamente os enfermeiros, apoiam na (re)habilitação seja compensando seja em apoio-educação.
Objetivo: Avaliar a efetividade dum programa de terapia por exercício, aplicado a idosos residentes na comunidade.
Materiais e métodos: Estudo Quási-experimental com desenho pré-teste/pós-teste; Participantes: 10 Idosos residentes na comunidade, com potencial para melhorar o equilíbrio. Respeitados os princípios éticos segundo as Declarações de Helsínquia e Oviedo.
Medidas: Mini Mental State Examination; Medida de Independência Funcional, Escala de Equilíbrio de Berg; Escala de Oxford, Escala de Morse. Programa: Treino de força e de equilíbrio 2 vezes por semana em 4 semanas.
Resultados: A idade média dos participantes é 75,3 anos (DP 8,411), metade são homens; todos com alteração do equilíbrio. Na comparação dos 2 momentos de avaliação verificámos que a força dos membros superiores melhorou (p=0,008); bem como a membro inferior esquerdo (p=0,025). Há diferenças no equilíbrio, que se mostram na melhoria da transferência e na marcha. Quem tinha mais desequilíbrio aumentou o risco de queda depois da intervenção, embora sem diferenças significativas. O estado cognitivo manteve -se sem défices.
Discussão: Tal como noutros programas estes resultados indiciam que o treino sistemático que engloba a força, o equilíbrio, a coordenação, a correção postural, a transferência, a alternância do apoio e a marcha são elementares para a reabilitação do equilíbrio (Halvarsson et al, 2014; Oddsson et al, 2007).
Conclusão: Um programa terapêutico de exercício sistemático e compreensivo é viável e indicia melhorar a funcionalidade dos idosos.2019-11-01T00:00:00ZStress, anxiety and depression in Portuguese nursing students
http://hdl.handle.net/10174/27503
Title: Stress, anxiety and depression in Portuguese nursing students
Authors: Firmino, Cristiana Furtado; Valentim, Olga de Sousa; Sousa, Luís Manuel Mota; Antunes, Ana Vanessa; Marques, Fátima; Simões, Celeste
Editors: Sequeira, Carlos; Carvalho, José Carlos; Sá, Luís; Seabra, Paulo; Silva, Mafalda; Araújo, Odete
Abstract: BACKGROUND: The demands of the Nursing degree and the experience of undergraduate nursing students lead to the occurrence of stress, anxiety and depression
AIM: To determine the prevalence of stress, anxiety and depression amongst Portuguese undergraduate nursing students.
METHODS: A cross-sectional and descriptive study. Two hundred and fifty-three nursing students from two private schools and two public schools participated in this study. The data collection instrument consisted of sociodemographic and health behavior variables as well as, the Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21)-Short Form. The cut-off scores have been developed for defining mild/moderate/severe/extremely severe scores for each DASS-21 scale. The sociodemographic variables were analyzed using Pearson chi-square analysis for dichotomous data. This study was approved by the Ethics Committee of the two Nursing schools.
RESULTS: The prevalence of depression is 43.2%, anxiety 54.2% and stress 45.1%. Depression was classified as mild in 12.3% of the sample, moderate in 13.8%, severe in 7.5% and extremely severe in 9.5%. Anxiety was mild in 18.2%, moderate in 12.3%, severe in 9.5% and extremely severe in 14.2%. Stress was classified as mild in 14.2%, moderate in 11.5%, severe in 13% and extremely severe in 6.3%. A Pearson Chi-Square's analysis revealed a significant relationship between depression and working students; anxiety showed significant relationships with the type of education, working students, marital status and age; stress revealed a significant relation between working students and marital status.
CONCLUSIONS: Depression, anxiety and stress are highly prevalent in Portuguese nursing students. It is suggested the use of some interventions that can improve the mental health of nursing students.RESUMO
CONTEXTO: As exigências do curso de enfermagem e a experiência de estudantes de enfermagem levam à ocorrência de stresse, ansiedade e depressão.
OBJETIVO(S): Determinar a prevalência de stresse, ansiedade e depressão entre estudantes de licenciatura em enfermagem.
MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo. Duzentos e cinquenta e três estudantes de enfermagem de duas escolas privadas e duas públicas participaram neste estudo. O instrumento de colheita de dados consistiu em variáveis sociodemográficas e comportamentais de saúde e a Escala de Ansiedade, Stresse e Depressão (DASS-21) - Short-Form (Pais-Ribeiro, Honrado, & Leal, 2004). Os scores de corte foram desenvolvidos para definir os scores leve / moderado / severo / extremamente grave para cada escala DASS-21. As variáveis sociodemográficas foram analisadas pela análise qui-quadrado de Pearson para dados dicotómicos. Este estudo foi aprovado pela Comissão de Ética de duas escolas de enfermagem.
RESULTADOS: A prevalência de depressão é de 43,1%, ansiedade de 54,2% e stresse de 45,1%. A depressão foi classificada como leve em 12,3% da amostra, moderada em 13,8%, severa em 7,5% e extremamente severa em 9,5%. A ansiedade foi leve em 18,2%, moderada em 12,3%, severa em 9,5% e extremamente severa em 14,2%. O stresse foi classificado como leve em 14,2%, moderado em 11,5%, severo em 13% e extremamente severo em 6,3%. A análise pelo qui-quadrado de Pearson revelou uma associação estatisticamente significativa entre a variável depressão e trabalhador estudante; a ansiedade mostrou associações significativas com o tipo de escolaridade, estudante, estado civil e idade; o stresse revelou associações significativas com as variáveis trabalhadores estudantes e estado civil.
CONCLUSÕES: Depressão, ansiedade e stresse são muito prevalentes nos estudantes de enfermagem portugueses. De acordo com nossos resultados, sugere-se a realização de intervenções de apoio aos estudantes de enfermagem que promovam uma melhor saúde mental.2019-11-06T00:00:00Z