DSpace Collection:http://hdl.handle.net/10174/17712024-03-29T01:48:44Z2024-03-29T01:48:44ZUderzo, ou o cinema ao ladoMartins, Joséhttp://hdl.handle.net/10174/346892023-02-24T12:43:03Z2020-11-01T00:00:00ZTitle: Uderzo, ou o cinema ao lado
Authors: Martins, José
Editors: Franco, António
Abstract: O artigo explora as afinidades electivas (e a equivocidade) entre cinema e banda desenhada, definindo e clarificando as respectivas estruturas e procedimentos mediológicos numa exposição ‘em dente de serra’ entre exemplificações e teorizações de um campo ao outro. Demarca-se (contra-intuitivamente) o universo da animação e o par cinema/BD: como factor de afinidade, a semelhança do boneco gráfico (entre BD e animação, mesmo se lenta) é menor do que o primado da imagem do movimento (no par cinema/BD) sobre o movimento da imagem como autotelia (naquele primeiro). Os poderes da Imagem são então medidos contra os poderes do Movimento e os da hipoteca narrativa que predominantemente confisca a essência das artes visuais. Na Imagem como tal, reverberam entre si a imagem da realidade e a realidade da imagem, ao passo que a animação circula na fascinação do seu próprio solipsismo ontológico, é uma imagem hipotecada à sua exclusiva ‘animação’ cinética e anímica. Por fim, abordam-se algumas das dimensões-limite que convertem este campo de estudo e ensaio num paraíso teorético: busca-se o que constitui ou constrói a unidade de obra, em cinema e em BD; como o grafismo de movimento sintoniza com o de personagem e de letragem (num exemplo que celebra Uderzo por ocasião do seu falecimento); e como a BD retoma as soluções encetadas pelo modernismo pictórico de contaminação gráfica da palavra inscrita pela imagem, e interpela a complexa e problemática relação entre pista sonora e pista visual, no cinema.2020-11-01T00:00:00ZDo nihil cinematicum como matéria catártica da vida – o caso DebordMartins, Joséhttp://hdl.handle.net/10174/281172020-09-02T11:05:46Z2019-01-01T00:00:00ZTitle: Do nihil cinematicum como matéria catártica da vida – o caso Debord
Authors: Martins, José
Editors: Franco, António Cândido
Abstract: Ecrã negro e plano negro averbam uma longa e diversa fortuna nas taumaturgias da auto-referencialidade cinematográfica (Godard, Kubrick, Tarr, Cronenberg…). Mas uma pré-história intermedial do ‘negro sobre branco’ lhes preside, no curso um pouco mais longo da modernidade artística auto-reflexiva, de Poe a Malevich. Por seu turno, esta reflexão-de-reflexão entronca na herança filosófica hegeliana enquanto pensamento do ‘trabalho do negativo’. A paralaxe de um Absoluto que apenas é capaz de sair de si e realizar-se absolutamente no interior ainda do círculo mágico do elemento idealista do pensar, foi devidamente advertida por Feurbach e por Marx – e será triunfalmente superada pelo golpe materialista-especulativo urdido e brandido por esse feurbachiano-sadeano que é o Debord genial do seu opus 1, Hurlements en faveur de Sade. O medium distintivo e único para a realização deste Absoluto finalmente capaz de subsumir idealidade e materialidade e a contradição entre ambos, já não é o pensamento idealista (Hegel) nem o pensamento materialista (Marx), muito menos ‘a arte’ ou a revolução: já não é nem a theoria nem a práxis nem a poiesis, mas o Cinema, quando a auto-apresentação pura da sua estruturalidade mediológica coincide com uma matéria inteligível de tal densidade que, nela, é tanto o próprio fílmico que colapsa, quanto o próprio cinemático que esplende naquele seu nihil a que aspiramos chamar – a vida.2019-01-01T00:00:00ZOlhos de luz acesa (no plano) – notas sobre o princípio do cinema e O fim de São PetersburgoMartins, Joséhttp://hdl.handle.net/10174/281092020-09-02T10:50:42Z2017-01-01T00:00:00ZTitle: Olhos de luz acesa (no plano) – notas sobre o princípio do cinema e O fim de São Petersburgo
Authors: Martins, José
Editors: Franco, António Cândido
Abstract: O artigo explora a diferença entre o pensamento cinematográfico de Pudovkin e de Eisenstein a respeito do eixo relacional plano/montagem, que traduz ao mesmo tempo uma diferença de mundividências e de posições sobre o acontecimento histórico-político. Procura mostrar-se como é o 'puro cinema' que instaura os olhos, os olhares e os rostos que por sua vez instauram o mundo através da consciência que desperta e age.2017-01-01T00:00:00ZEcos do pensamento político do Padre Manuel AntunesAMOEDO, Margarida I. Almeidahttp://hdl.handle.net/10174/264822020-12-04T23:04:46Z2019-01-01T00:00:00ZTitle: Ecos do pensamento político do Padre Manuel Antunes
Authors: AMOEDO, Margarida I. Almeida
Editors: Brotéria - Associação Cultural e Científica
Abstract: Na esteira da celebração do centenário do nascimento do Padre Manuel Antunes (1918-1985), é retomado o fio das suas reflexões, em particular as que ele próprio divulgou sob o título "Repensar Portugal". Debruçando-se, como ele fez, sobre as exigências de organização cívica e política da democracia, o pensamento antuniano deixou-nos pistas e desafios irrecusáveis para atendermos à hodierna realidade concreta, sem descurar certos ideais de um futuro assente em transformações educativas, ético-políticas e sociais. / In the wake of the celebration of the centenary of the birth of Father Manuel Antunes (1918-1985), the thread of his reflections is resumed, in particular those which he himself published under the title "Rethinking Portugal". Turning, as he did, to the demands of civic and political organization of democracy, Antunian thinking has left us with unavoidable clues and challenges to address today's concrete reality, without neglecting certain ideals of a future based on educational, ethical, political and social change.2019-01-01T00:00:00Z